29 agosto 2021

Guiné, voo 1390...Alouette III


Reserva Naval e Voo 1390...como é bom recordar!

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 9 de Janeiro de 2010/14 de Julho de 2017)


Guine, 1973 - No ar, a bordo de Alouette III

Quem navega no espaço cibernauta está sempre sujeito a ser colhido por surpresas, algumas vezes gratificantes.

Afinal, com um “click” certeiro, aí está um estímulo para continuar a defender e participar nesse grande espaço de liberdade onde, à distância desse “click” podemos avançar ou recuar no tempo.

Recuar mais de meio século no nosso volátil tempo de vida só é acessível, como plena vivência, se conseguirmos associar esse recuo, em sincronia, à recordação dos episódios vividos e às emoções sentidas nesse momento passado.

Aconteceu comigo há dois dias ao visitar um blogue de companheiros e camaradas da antiga Base Aérea n.º 12, em Bissalanca, na Guiné, como todos certamente se recordam. Um antigo camarada e companheiro enviou-me uma mensagem para ver o post «VOO 1390 COMO É BOM RECORDAR...» com um vídeo publicado no YouTube nesse mesmo dia, da autoria do Alferes Pilav Jorge Félix dos “Canibais” Guiné – Alouette III, e de que, com a devida referenciação, abaixo transcrevo integralmente o texto:



“VOO 1390 COMO É BOM RECORDAR...

Caro Victor,

Acabei de colocar no Youtube umas imagens que recebi do Sr. Pierre Fargeas e editei à minha moda. É uma viagem de BS até Binta, rio Geba e rio Cacheu. Da nossa Bissalanca só o emblema dos Canibais.
Mons Pierre Fargeas era o Técnico da fábrica dos Heli Alouette destacado em Bissalanca salvo erro entre 68 e 74. No ano passado, por magia, encontrámo-nos no ciberespaço da Net.
Aerograma para lá, aerograma para cá, recebi em dada altura um vídeo, gravado por ele durante a sua estadia em Bissau, com imagens minhas que depois "montei" e coloquei no YouTube com o título "BAFATA".
Nesse vídeo vêm mais documentos fotográficos que tenho andado a "trabalhar", com a devida autorização do Mons Pierre, e desta vez fiz uma pequena homenagem à Marinha. É uma viagem de Bissau a Binta. Tem momentos encantadores.
A chegada a Binta e o ambiente no cais foram para mim uma surpresa. Mas o que destaco e chamo a atenção é para o minuto 4 e 30 seg, a similitude que tem com imagens que o Francis Ford Copola empregou no "Apocalypse Now" em 1979. Ainda lá coloquei o "Satisfation" dos Stones mas depois decidi-me pela música do Mangione. São sete minutos, muito para a vossa paciência, pouco para o que os homens da Marinha fizeram por todos nós.
Se me permites, por ter lidado com eles o bastante para lhes saber os nomes, gostaria de os recordar nesta modesta homenagem: Fuzileiros, Rebordão de Brito, Benjamim Abreu (ambos já falecidos) e Alpoim Calvão.
Se escrevermos no Youtube, Binta Rio Cacheu, vamos ao endereço deste pequeno vídeo. Gostaria de ter a tua opinião quando o visses e se achares bem dá-lhe o destaque no nosso Blog, se ele tanto merecer.

Abraço, desta feita, do tamanho do Cacheu.

Jorge Félix
Alferes Pilav dos “Canibais” Guiné – Aloutte III







Aqui o deixo pregado como me deixou a mim, em nome da Marinha, dos Fuzileiros e dos locais evocados.

Guilherme Almor Alpoim Calvão, pertenceu aos Quadros Permanentes da Marinha de Guerra, comandou na Guiné, de 1963/65, como 1.º Tenente, o DFE 8, regressou àquele território em 1969 e comandou o CTG3 que incluía o rio Cacheu entre a foz do rio Canjaja, a montante, e a foz do rio Armada, a juzante, incluindo uma faixa terrestre a sul. Mais tarde, em acumulação, dirigiria o COP 3 que passou a contar com 3 Destacamentos de Fuzileiros. Em 1970 planeou, montou e dirigiu, a bordo da LFG «Orion» a Operação “Mar Verde” a Guiné Conakry. Ascendeu ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra. Falecido.

Os 2TEN FZ RN Alberto Rebordão de Brito e 2TEN FZ RN Benjamim Lopes de Abreu, ainda ambos como Sub-Tenentes da Reserva Naval, o primeiro ingressando da Reserva Marítima e o segundo pertencendo ao 10º CFORN, integraram ambos o DFE 12 como terceiro e quarto oficiais, na Guiné, de 1967/69. Mais tarde, de 1971/74, estiveram novamente na Guiné, no DFE 22, o primeiro como Comandante do destacamento e o segundo como seu Oficial Imediato. Ingressaram nos Quadros Permanentes ascendendo ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra e são ambos falecidos.



2 comentários:

Desconhecido disse...
Recordar é estarmos vivos. Naquele tempo, tal como hoje, o poder abrigava-nos a ser heróis. O poder, hoje, obriga-nos a ser mártires numa sociedade pôdre, de valores fúteis, que obrigam as pessoas a ter outra luta contínua para sobreviverem com dignidade. Porquê?
5 de junho de 2010 às 14:17

Rui Ferrão disse...
São de facto falecidos esses dois grandes Fuzileiros Benjamim e Rebordão de Brito, eu tive o prazer de privar com esses dois oficiais tanto na guerra da Guiné como depois na Metrópole, na formação de novos Fuzileiros. Embora não tivesse pertencido ao seu Destacamento (DFE12) mas sim ao DFE10 Comandado pelo Sr Comandante Pecorelli. Estes dois Destacamentos operaram juntos por diversas vezes inclusive nas operações "ALPHERATZ" E "ANTARES" das quais não tenho boas recordações. Hoje apenas e temos o dever os relembrar e prestar as nossas homenagens, como grandes Fuzileiros e patriotas que foram.
3 de maio de 2011 às 22:59


Fontes:
Texto do autor do blogue redigido a partir de mensagem enviada por Victor Barata, especialista da FAP/DO e autor do blogue http://especialistasdaba12.blogspot.com/2010/01/voo-1390-como-e-bom-recordar.html; Fuzileiros - Factos e Feitos na Guerra de África,1961/1974, Luis Sanches de Baêna, 2006; Imagem inicial cedência de Abel de Melo e Sousa, DFE 1, 1973;

mls

25 agosto 2021

Guiné, 1990 - Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP) abandonadas no rio Cacheu

Guiné, 1990 - Quais seriam as três LFP - Lanchas de Fiscalização Pequenas abandonadas na margem do rio Cacheu?

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 8 de Abril de 2011)






Fontes:
Filme de Emídio Aragão Teixeira, 8.º CEORN, compilado e editado por mls; texto e fotos de arquivo do autor do blogue e texto étnico compilado de http://leoesnegros.com.sapo/BolamaFelupes.html; Setenta e Cinco Anos no Mar, Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP’s), 16º VOL, 2005;



Manuel Lema Santos
1TEN RN, 8.º CEORN, 1965/1972
1966/1968 - LFG "Orion" Guiné, Oficial Imediato
1968/1970 - CNC/BNL, Ajudante de Ordens do Comandante Naval
1970/1972 - Estado-Maior da Armada, Oficial Adjunto

21 agosto 2021

Guiné, 1969 - Navegabilidade dos portos do rio Grande de Buba


Rio Grande de Buba, Guiné - Navegabilidade dos portos em 1969





Fontes:
Texto do autor compilado e adaptado a partir de Arquivo de Marinha, Coloredo, CDMG185, Portos Guiné, 1969; Carta da Província da Guiné, Ministério do Ultramar, Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls

20 agosto 2021

Guiné, 1969 - Navegabilidade dos portos do rio Geba


Rio Geba, Guiné - Navegabilidade dos portos em 1969





Fontes:
Texto do autor compilado e adaptado a partir de Arquivo de Marinha, Coloredo, CDMG185, Portos Guiné, 1969; Carta da Província da Guiné, Ministério do Ultramar, Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls

19 agosto 2021

18 agosto 2021

Guiné, 1969 - Navegabilidade dos portos do rio Mansoa


Rio Mansoa, Guiné - Navegabilidade dos portos em 1969





Fontes:
Texto do autor compilado e adaptado a partir de Arquivo de Marinha, Coloredo, CDMG185, Portos Guiné, 1969; Carta da Província da Guiné, Ministério do Ultramar, Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls

16 agosto 2021

Guiné, 1969 - Navegabilidade dos portos do rio Cacheu


Rio Cacheu, Guiné - Navegabilidade dos portos em 1969





Fontes:
Texto do autor compilado e adaptado a partir de Arquivo de Marinha, Coloredo, CDMG185, Portos Guiné, 1969; Carta da Província da Guiné, Ministério do Ultramar, Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls

13 agosto 2021

Guiné, 1968 - LFG «Sagitário»


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 24 de Janeiro de 2012)


LFG «Sagitário», 1968 - Memórias fotográficas de uma guarnição



A LFG "Sagitário" no rio Cacheu, máquinas a vante toda a força.



Guiné, 1968 - Algures, a bordo da LFG «Sagitário»,
com elementos do Conjunto Académico João Paulo, em missão de entretenimento militar




Ganturé, rio Cacheu - Elementos da guarnição da LFG «Sagitário» jogam futebol




Guiné - No início de 1968, na ponte-cais de Bissau, a equipa de futebol da LFG «Sagitário»;
integrando a equipa, o último em pé do lado direito,
STEN RN José Horácio Miranda, 9.º CFORN, oficial Imediato da LFG





Guarnição e equipa de comunicações da LFG "Sagitário" com o oficial Imediato

Nota:
Não são referenciados outros nomes por não terem sido fornecidos



Fontes: Fotos gentilmente cedidas pelo então Marinheiro C (telegrafista) 243/64, da LFG «Sagitário»;

mls

12 agosto 2021

LFG «Sagitário» - Protocolo de entrega ao Governo Português pelos Estaleiros Navais do Alfeite


4 de Setembro de 1965 - Protocolo de Entrega da LFG «Sagitário»



Em cima, a primeira folha do Auto de Entrega e, em baixo, a respectiva continuação;



Em 4 de Setembro de 1965 foi assinado o "Auto de Entrega" da sexta e última lancha-patrulha, a LFG «Sagitário», entre os Estaleiros Navais do Alfeite e o Governo Português, com representantes de ambas as partes, num contrato que visava a construção de seis unidades navais idênticas às já construídas anteriormente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: LFG «Argos», LFG «Dragão», LFG «Escorpião» e LFG «Pégaso».

De um total de 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes, idênticas às anteriores, viriam a ser construídas nos Estaleiros Navais do Alfeite as últimas seis (6), a saber:

LFG «Cassiopeia», LFG «Hidra», LFG «Lira», LFG «Orion», LFG «Centauro» e LFG «Sagitário».

Depois de entregue esta última em 4 de Setembro de 1965, será de salientar a notável capacidade revelada da construção naval nacional, com capacidade para construir 10 unidades navais deste tipo em apenas 2 anos e 3 meses


Em cima, o jornal de caserna "O Lord" da LFG «Sagitário» e, em baixo, atracada no rio Cacheu, em Ganturé



Fontes:
Texto redigido pelo autor do blogue compilado e coligido a partir de Setenta e Cinco Anos no Mar, 15.º Volume, Comissão Cultural de Marinha, 2004; imagens de arquivo do autor do blogue cedidas pelo então Comandante da LFG «Sagitário», 1TEN Adelino Rodrigues da Costa; original do protocolo para digitalização cedido, por empréstimo, pelo 2TEN RN José Pires de Lima-4.º CEORN;

mls

09 agosto 2021

LFG «Centauro» - Protocolo de entrega ao Governo Português pelos Estaleiros Navais do Alfeite


26 de Abril de 1965 - Protocolo de Entrega da LFG «Centauro»



Em cima, a primeira folha do Auto de Entrega e, em baixo, a respectiva continuação;



Em 26 de Abril de 1965 foi assinado o "Auto de Entrega" da quinta lancha-patrulha, a LFG «Centauro», entre os Estaleiros Navais do Alfeite e o Governo Português, com representantes de ambas as partes, num contrato que visava a construção de seis unidades navais idênticas às já construídas anteriormente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: LFG «Argos», LFG «Dragão», LFG «Escorpião» e LFG «Pégaso».

De um total de 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes, idênticas às anteriores, viriam a ser construídas nos Estaleiros Navais do Alfeite as últimas seis (6), a saber:

LFG «Cassiopeia», LFG «Hidra», LFG «Lira», LFG «Orion», LFG «Centauro» e LFG «Sagitário».

Esta última foi entregue em 4 de Setembro de 1965, sendo de salientar a notável capacidade revelada da construção naval nacional, com capacidade para construir 10 unidades navais deste tipo em apenas 2 anos e 3 meses



Em cima, a LFG «Centauro» atracada em Angola, no cais de Cabinda e,
em baixo, fundeada ao largo da Ilha de S. Tomé



Fontes:
Texto redigido pelo autor do blogue compilado e coligido a partir de Setenta e Cinco Anos no Mar, 15.º Volume, Comissão Cultural de Marinha, 2004; imagens de arquivo do autor do blogue cedidas e publicadas na Revista da Armada, n.º 267; original do protocolo para digitalização cedido, por empréstimo, pelo 2TEN RN José Pires de Lima-4.º CEORN;

mls

05 agosto 2021

LFG «Orion» - Protocolo de entrega ao Governo Português pelos Estaleiros Navais do Alfeite


24 de Outubro de 1964 - Protocolo de Entrega da LFG «Orion»


Em cima, a primeira folha do Auto de Entrega e, em baixo, a respectiva continuação;



Em 24 de Outubro de 1964 foi assinado o "Auto de Entrega" da quarta lancha-patrulha, a LFG «Orion», entre os Estaleiros Navais do Alfeite e o Governo Português, com representantes de ambas as partes, num contrato que visava a construção de seis unidades navais idênticas às já construídas anteriormente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: LFG «Argos», LFG «Dragão», LFG «Escorpião» e LFG «Pégaso».

De um total de 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes, idênticas às anteriores, viriam a ser construídas nos Estaleiros Navais do Alfeite as últimas seis (6), a saber:

LFG «Cassiopeia», LFG «Hidra», LFG «Lira», LFG «Orion», LFG «Centauro» e LFG «Sagitário».

Esta última foi entregue em 4 de Setembro de 1965, sendo de salientar a notável capacidade revelada da construção naval nacional, com capacidade para construir 10 unidades navais deste tipo em apenas 2 anos e 3 meses


Em cima: Lisboa, 1964 - A LFG «Orion» fotografada frente ao Terreiro do Paço antes de partir para a Guiné;
Em baixo: Rio Cacheu, 21Fev1967 - A LFG «Orion» navega para montante em escolta à LDG «Alfange»;


Fontes:
Texto redigido pelo autor do blogue compilado e coligido a partir de Setenta e Cinco Anos no Mar, 15.º Volume, Comissão Cultural de Marinha, 2004; imagens de arquivo do autor do blogue cedidas pelo Arquivo de Marinha e Museu de Marinha; original do protocolo para digitalização cedido, por empréstimo, pelo 2TEN RN José Pires de Lima-4.º CEORN;

mls

03 agosto 2021

LFG «Lira» - Protocolo de entrega ao Governo Português pelos Estaleiros Navais do Alfeite


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 1 de Dezembro de 2018)

11 de Abril de 1964 - Protocolo de Entrega da LFG «Lira»


Em cima, a primeira folha do Auto de Entrega e, em baixo, a respectiva continuação



Em 19 de Junho de 1964 foi assinado o "Auto de Entrega" da terceira lancha-patrulha, a LFG «Lira», entre os Estaleiros Navais do Alfeite e o Governo Português, com representantes de ambas as partes, num contrato que visava a construção de seis unidades navais idênticas às já construídas anteriormente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: LFG «Argos», LFG «Dragão», LFG «Escorpião» e LFG «Pégaso».

De um total de 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes, idênticas às anteriores, viriam a ser construídas nos Estaleiros Navais do Alfeite as últimas seis (6), a saber:

LFG «Cassiopeia», LFG «Hidra», LFG «Lira», LFG «Orion», LFG «Centauro» e LFG «Sagitário».

Esta última foi entregue em 4 de Setembro de 1965, sendo de salientar a notável capacidade revelada da construção naval nacional, com capacidade para construir 10 unidades navais deste tipo em apenas 2 anos e 3 meses.


Em cima LFG «Lira» atracada em Ganturé e, em baixo, a mesma LFG a navegar no rio Cacheu


Fontes:
Texto redigido pelo autor do blogue compilado e coligido a partir de Setenta e Cinco Anos no Mar, 15.º Volume, Comissão Cultural de Marinha, 2004; imagens de arquivo do autor do blogue cedidas pelo Arquivo de Marinha; original do protocolo para digitalização cedido, por empréstimo, pelo 2TEN RN José Pires de Lima-4.º CEORN;

mls

01 agosto 2021

LFG «Hidra» - Protocolo de entrega ao Governo Português pelos Estaleiros Navais do Alfeite


11 de Abril de 1964 - Protocolo de Entrega da LFG «Hidra»

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 22 de Novembro de 2018)


Em cima, a primeira folha do Auto de Entrega e, em baixo, a respectiva continuação



Em 11 de Abril de 1964 foi assinado o "Auto de Entrega" da segunda lancha-patrulha, a LFG «Hidra», entre os Estaleiros Navais do Alfeite e o Governo Português, com representantes de ambas as partes, num contrato que visava a construção de seis unidades navais idênticas às já construídas anteriormente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: LFG «Argos», LFG «Dragão», LFG «Escorpião» e LFG «Pégaso».

De um total de 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes, idênticas às anteriores, viriam a ser construídas nos Estaleiros Navais do Alfeite as últimas seis (6), a saber:

LFG «Cassiopeia», LFG «Hidra», LFG «Lira», LFG «Orion», LFG «Centauro» e LFG «Sagitário».

Esta última foi entregue em 4 de Setembro de 1965, sendo de salientar a notável capacidade revelada da construção naval nacional, com capacidade para construir 10 unidades navais deste tipo em apenas 2 anos e 3 meses.



A LFG «Hidra» fundeada em local não identificado

Fontes:
Texto redigido pelo autor do blogue compilado e coligido a partir de Setenta e Cinco Anos no Mar, 15.º Volume, Comissão Cultural de Marinha, 2004; imagens de arquivo do autor do blogue cedidas pelo Arquivo de Marinha; original do protocolo para digitalização cedido por empréstimo pelo 2TEN RN José Pires de Lima-4.º CEORN;

mls