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18 agosto 2021

Guiné, 1969 - Navegabilidade dos portos do rio Mansoa


Rio Mansoa, Guiné - Navegabilidade dos portos em 1969





Fontes:
Texto do autor compilado e adaptado a partir de Arquivo de Marinha, Coloredo, CDMG185, Portos Guiné, 1969; Carta da Província da Guiné, Ministério do Ultramar, Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls

02 setembro 2020

Guiné, Canchungo - Memória de João de Teixeira Pinto


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 27 de Março de 2011)





Fontes:
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XXXI – Agosto 1978; fotos e Bilhetes Postais, Colecção «Guiné Portuguesa - Foto-Serra, Bissau, cedidas pelo Dr. Carlos Silva (ex-Furriel Mil, CCaç 2548); Carta da Província da Guiné (pormenor), Ministério do Ultramar, 1961;


mls

30 junho 2019

Mansoa, 1973 - Caça e Pesca em tempos livres


Post reformulado a partir de outro já publicado em 2012.07.21




Fontes: Texto compilado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Aardvark e http://pt.wikipedia.org/wiki/Impala; imagens cedidas pelo Alferes Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, 38.ª Companhia de Comandos, BCaç 4612/72, Guiné, Mansoa, 1973;

mls

29 junho 2019

Mansoa, 1972/1974 - 38.ª Companhia de Comandos


(Post reformulado a partir de outros já publicados em 25 de Julho de 2012)

Guiné, 1972/1974 - 38.ª Companhia de Comandos, excertos de um resumo histórico


Foi mobilizada no Centro de Operações Especiais de Lamego e embarcou para a Guiné em 27Jun72 tendo desembarcado na Guiné em 30Jun72. Foi comandada pelo Cap Inf Cmd Vítor Manuel Pinto Ferreira e reembarcou de regresso em 30Jun74.




Em cima - Mansoa, 1973 na Messe, um grupo de Oficiais da 38.ª Companhia de Comandos e do Batalhão de Caçadores 4612/72 e, em baixo, numa das frequentes deslocações a Bissau, no café Bento, próximo do Palácio do Governador.



De 10Jul72 a 13Ago72, efectuou o treino operacional na região de Mansoa, sob orientação do Bcaç 3832, após a que ficou colocada em Brá (Bissau) na função de subunidade de intervençãpo e reserva ao Comando-Chefe, sendo a imposição das insígnias de “comando” efectuada em 14Ago72.

Em 15Ago72, deslocou-se para Ganjauará, a fim de reforçar o COP 7, em substituição da 2.ª CCmds Africana, com vista à realização de patrulhamentos e operações na região de Gampará, de que se destaca a operação “Aguia Errante”, entre outras. Em 20Out72, foi colocada transitoriamente em Mansoa, a fim de colaborar na segurança do aquartelamento, tendo dois pelotões permanecido entretanto em Ganjauará até 02Nov72.




Em cima - Mansoa, aspecto da sala de operações e, em baixo, mostra de destroços de armamento diverso recolhidos em resultado de operações efectuadas.



Em 04Nov72 foi atribuída ao CAOP 1, sendo deslocada para Teixeira Pinto a fim de efectuar patrulhamentos, emboscadas e acções ofensivas nas regiões de Belenguerez, Churo-Caboiana, Burné e Ponta Costa, entre outras, com destaque para a operação “Jamanta”.

Em 04Fev73, acompanhando a transferência do CAOP 1, foi colocada em Mansoa, ficando a actuar em patrulhamentos e acções efectuadas nas regiões de Damé, Gã Farã, Cubonge, Mamboncó e Changalana, entre outras, e ainda em escoltas a colunas de reabastecimento a Farim e Guidage.

De 26Mai73 a 10Jun73 foi transitoriamente deslocada para Guidage, em reforço do COP 3, para realização de patrulhamentos e colaboração na segurança do aquartelamento, após o que regressou a Mansoa.

Em 19Jun73 foi colocada em Brá (Bissau), sendo integrada no BCmds, a fim de tomar parte na operação “Malaquite Utópica”, a qual foi realizada na região de Belenguerez de 22 a 24Jul73. De 31Jul73 a 04Ago73, foi atribuída ao Bcaç 4612/72, para realização da operação “Filtração” na região de Jugudul.












Mansoa, 1973 - Em cima e em baixo, em dia de coluna emboscada com pesadas baixas, as imagens documentam, com dramatismo, a evacuação de mortos e feridos em combate. Foram insuficientes os helicópteros e meios presentes no socorro e transporte de tantos militares. A última foto documenta a saída de um grupo de auto-metralhadoras Panhard no apoio às forças emboscadas









Em 012Set73 foi atribuída ao CAOP 2, tendo seguido para Nova Lamego, a fim de ser utilizada em patrulhamentos e emboscadas nas regiões de Buruntuma, Canjadude, Cabuca e Canquelifá, tendo recolhido a Cumeré em 03Nov73 a fim de efectuar um curto período de refrescamento da instrução até 20Dez73, após o que voltou a Brá.

Seguidamente, tomou parte em operações efectuadas pelo BCmds nas regiões de Cadique-Jemberém, na operação “Galáxia Vermelha”, de 21Dez73 a 02Jan74 e de Biambifoi-Biambe, na operação “Seara Encantada”, de 22 a 26Fev74.

Em 07Mar74, seguiu para Cacine, a fim de tomar parte em operações na região de Gadamael e Guileje, em reforço do COP 5.

Em 03Abr74 recolheu a Bissau onde se manteve até ao seu embarque de regresso




Em cima um grupo de vendedoras em Mansoa e, em baixo, Maio de 1974, um grupo de militares portugueses reune no mato com um grupo de guerrilheiros do PAIGC.





Fontes:
Texto compilado da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), 7.º Vol, Tomo II, Guiné, Estado Maior do Exército, Lisboa 2002; imagens e texto cedidos pelo Alferes Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, 38.ª Companhia de Comandos, BCaç 4612/72, Guiné, Mansoa, 1973.


mls

28 junho 2019

Mansoa, 1973 - Humor negro


(Post reformulado a partir de outros já publicados em 19 de Julho de 2012)

Guiné, 1973 - Boa disposição e humor eram necessários...




Guiné, 1973 - Dois militares da 38.ª Companhia de Comandos, com motociclos então em voga, posam para o fotógrafo em tempo livre, experimentando a sensação desportiva de sair de um cratera aberta pelo rebentamento de uma mina anti-carro



Fontes:
Imagem gentilmente cedida pelo Alferes Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, 38.ª CCmds, BCaç 4612/72, Guiné, Mansoa, 1973


mls

14 junho 2019

Mansoa, 1973 - General Bettencourt Rodrigues


(Post reformulado a partir de outros já publicados em 15 de Julho de 2012)

Guiné, Setembro de 1973 - O último Governador e Comandante-Chefe da Guiné, General Bettencourt Rodrigues, visita o aquartelamento de Mansoa




Guiné, 1973 - Em cima, o General Bettencourt Rodrigues com oficiais do BCaç 4212/72
e da 38.ª Companhia de Comandos no aquartelamento de Mansoa, em baixo





José Manuel Bettencourt Conceição Rodrigues (Funchal, 5 de Junho de 1918 — 28 de Abril de 2011), mais conhecido por Bettencourt Rodrigues ou Bethencourt Rodrigues, foi um oficial general do Exército Português que, entre outras funções, foi Ministro do Exército (1968-1970), comandante da Zona Militar Leste de Angola (1971-1973), terminando a sua carreira com Governador-Geral da Guiné (1973-1974), cargo para que foi nomeado em Setembro de 1973, substituindo no cargo o General António de Spínola.

Foi o último dos governadores daquela antiga Província portuguesa, numa altura em que a situação militar das forças portuguesas se deteriorava rapidamente. Por despacho da Junta de Salvação Nacional, passou à situação de reserva em 14 de Maio de 1974.

Biografia

Nascido na Madeira, foi muito jovem para Lisboa, onde fez o curso secundário no Liceu de Pedro Nunes. Concluído o ensino secundário, frequentou os estudos preparatórios militares na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ingressando de seguida no Curso de Infantaria da Escola do Exército, que terminou em 1939, como primeiro classificado do seu curso.

Em 1951 concluiu o curso de Estado-Maior com a classificação de Distinto. Em 1968, após a frequência do curso de Altos Comandos do Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM), no qual teve a classificação de Muito Apto, foi promovido a brigadeiro e em 1972 a general. Em 1953, frequentou o curso de Comando e Estado-Maior do Exército Norte-Americano, no Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas.

Ao longo da sua carreira, foi comandante do Regimento de Artilharia n.º 1, professor e director dos Cursos de Estado-Maior, chefe do Estado-Maior do Quartel-General da Região Militar de Angola, comandante da Zona Militar Leste de Angola e comandante-chefe e governador da Guiné Portuguesa. Exerceu também as funções de adido militar e aeronáutico junto da Embaixada de Portugal em Londres.

Entre 1968 e 1970 foi Ministro do Exército do governo presidido por Marcelo Caetano. Em 21 de Setembro de 1973 tomou posse como governador da Guiné Portuguesa e comandante-chefe do Comando Territorial Independente da Guiné (CTIG), em substituição do general António de Spínola, que cessara funções a 6 de Agosto.

Ocupava estes cargos aquando da Revolução de 25 de Abril de 1974, à qual não aderiu*. Em consequência, foi preso no 26 de Abril de 1974, no Forte da Amura, em Bissau, pelos seus subordinados que faziam parte do Movimento das Forças Armadas. Regressado a Lisboa, passou à situação de reserva em 14 de Maio de 1974, por despacho da Junta de Salvação Nacional.

Ao longo da sua carreira foi condecorado com a Medalha de Ouro de Valor Militar, com palma, com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, com palma e com a grã-cruz da Medalha de Mérito Militar.

Em co-autoria com os generais Joaquim da Luz Cunha, Kaúlza de Arriaga e Silvino Silvério Marques publicou o livro de depoimentos África, Vitória Traída**.


* No dia 26 de Abril, onze oficiais dirigiram-se ao Gabinete do General Comandante-Chefe e exigiram a sua demissão bem como o regresso a Lisboa. Foi um acto pacífico, civilizado, mas dramático. Com o General vieram também alguns oficiais que se lhe solidarizaram, nomeadamente o Brigadeiro Leitão Marques que o MFA julgava poder contar para o substituir, in "A descolonização na Guiné Bissau".

** "África : A vitória Traída", Braga, Editorial Intervenção, 1977 – 276 páginas




Fontes:
Texto coligido de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Manuel_Bettencourt_Rodrigues; imagem gentilmente cedida pelo Alferesd Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, 38.ª CCmds, BCaç 4612/72, Guiné, Mansoa, 1973.


mls

31 maio 2019

Guiné, 1969 – Mansôa, o rio e a povoação


Rio Mansôa - Condições de navegabilidade dos portos e a povoação

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 17 de Junho de 2012)


Mapa: Aspecto geral da Ilha de Bissau, delimitada a norte e a oeste pelo curso do rio Mansôa, a leste pelo Canal do Impernal, e a sul pelo rio Geba. São visíveis as localidades de Nhacra e Mansôa, ambas acessíveis por estrada asfaltada, bem como Prabis e Porto Gole nas margens do Geba, respectivamente para juzante e montante. O rio não se encontrava hidrografado na parte mais estreita e que mais frequentemente era utilizada pelas LDM – Lanchas de Desembarque Médias, compreendendo os portos de Mansôa, Encheia e João Landim, mas era navegável por estes navios em toda a sua extensão. Também pelos afluentes se chegava a Quinhamel e Teixeira Pinto. Em João Landim havia uma jangada que permitia a única travessia do rio Mansôa para norte, em direcção a Bula (ou para sul em direcção a Bissau).



Mansôa



Em cima, um aspecto geral do aquartelamento de Mansôa e, em baixo,
o depósito da água, dentro daquela unidade militar








Em cima, a igreja de Mansôa e, em baixo, o Clube de Futebol "Os Balantas" filiado no Belenenses







Em cima e, em baixo, diversos imagens de arruamentos e habitações da povoação de Mansôa







Em cima e, em baixo, diversos imagens de arruamentos e habitações da povoação de Mansôa







Em cima e, em baixo, diversos imagens de arruamentos e habitações da povoação de Mansôa.





Uma LDM - Lancha de Desembarque Média da classe 400 acostada em Mansôa.





Fontes:
Carta da província da Guiné, Ministério do Ultramar, 1961; texto compilado a partir do Arquivo de Marinha, Núcleo CDMG185-Portos da Guiné; imagens gentilmente cedidas pelo Alferes Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, BCaç 4612/72, Guiné, Mansoa, 1973 - Alferes Miliciano Art. João Alves Martins, BAC1, Bissum, Piche, Bedanda e Guileje, 1967/69 e ainda por cortesia de:
http://www.prof2000.pt/users/secjeste/arkidigi/mansoa_guine01.htm


mls

27 maio 2019

Guiné, 1456 - Diogo Gomes em Porto Gole


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 2 de Julho de 2012)




Guiné, 1969 - Porto Gole na margem direita do rio Geba, a montante de Bissau, próximo da confluência com o rio Corubal.





Mansoa, 1969 - Placa muito rudimentar indicativa de distâncias quilométricas entre Mansoa e as localidades mais próximas sendo visível, ao longe, a ponte sobre o rio Mansoa





Guiné, 1969 - Em Porto Gole, um padrão, testemunho da passagem de Diogo Gomes no Canal do Geba, no ano de 1456




Fontes:
Imagem do padrão gentilmente cedidas pelos Alferes Miliciano Ranger Manuel Nuno Ferreira, BCaç 4612/72; imagem de Mansoa por cortesia de http://www.rumoafulacunda.wordpress.com/; carta da província da Guiné, Ministério do Ultramar, 1961;


mls