Mostrar mensagens com a etiqueta Classe «Cacine». Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Classe «Cacine». Mostrar todas as mensagens

20 fevereiro 2019

NRP «Quanza»... Ad Marem Sunt


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 17 de Março de 2012)

Guarnição do navio-patrulha «Quanza» grava mensagem no paredão do porto do Funchal




...São pelo Mar!



Em cima, uma outra imagem do «Quanza» P1144 atracado no molhe e,
em baixo, o navio-patrulha «Cacine» P1140 a navegar, noutra data, prepara-se para atracar






Nota:
Unidade naval onde se manteve sempre a ambiguidade de denominação entre «Quanza» e «Cuanza», naturalmente com tendência mais marcadamente «Cuanza» nas gerações mais novas que integraram as guarnições daquele navio-patrulha;


Fontes:
Imagens cedidas por cortesia do Dr. Carlos Silva (Furriel Mil, CCaç 2548, Guiné);


mls

09 fevereiro 2019

NRP «Quanza» - Um navio Reserva Naval


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 17 de Fevereiro de 2017)

Navios Reserva Naval - Cuanza, Quanza ou Kuanza?




O navio-patrulha «Quanza» navega em pleno mar


Na continuação da publicação anterior sobre os navios-patrulhas da classe «Cacine», que se perfilaram como um dos tipos de navios cuja história se ligou de forma mais estreita à História da Reserva Naval, abordamos hoje o irmão gémeo navio-patrulha «Quanza», da mesma classe e o quinto na ordem cronológica a ser contruído nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz. Foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada e entregue a um representante do CEMA em 04Jun70

Mas por que motivo o navio-patrulha «Quanza» alterou o nome de baptismo para «Cuanza»?

Não sendo letrado na grafia na língua portuguesa, recordo a palavra «Quanza», com esta forma de escrita, na minha nebulosa memória da Geografia que foi me ministrada no Liceu Normal Pedro Nunes, tipo veneno a ingerir obrigatoriamente no intervalo das outras disciplinas que verdadeiramente me apaixonaram. As referências feitas à então Província de Angola, em termos de qualidade e conhecimento substantivo, eram basto escassas e nada propiciadoras de competitividade à altura das concorrentes da minha preferência, a Matemática, Física e Desenho.




O navio-patrulha «Quanza» evolui próximo da costa

No final do 8.º CEORN – Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval não me coube na lotaria o prémio de ser destacado para Angola, nem tão pouco para Moçambique, porque foi entendido pela hierarquia institucional ser mais útil na Guiné, pese embora a nota de mérito por mim conseguida, justificasse a atribuição de outro lugar no respeito pela escolha dos candidatos, função das médias obtidas no final do curso. Mas, tal como hoje, novidades, novidades, só mesmo no Continente e a meritocracia continua a ser um conceito Einsteiniano. Pleno de relatividade...

Assim, não me foi dada o oportunidade de conhecer aquele território, contactar com a população e todo o valor acrescentado que dois anos de permanência poderiam significar culturalmente. Aprendi que apenas com estudo, pesquisa e consulta se consegue adquirir algum conhecimento sobre áreas e temas que desconhecemos. Nem me atrevo a dizer profundo, porque esse nível será antes um estado de espírito e nunca uma meta atingida.

O rio Kwanza – respeitando o nome oficial - é o maior rio exclusivamente angolano. Nasce em Mumbué, município do Chitembo, Bié, no Planalto Central de Angola. Tem um curso de 960 km desenha uma grande curva para norte e para oeste, antes de desaguar no Oceano Atlântico, na Barra do Kwanza, 50 km a sul de Luanda. Com uma bacia hidrográfica navegável por 258 km desde a foz até ao Dondo, as barragens de Cambambe e de Capanda produzem grande parte da energia eléctrica consumida em Luanda.




O navio-patrulha "Quanza" em exercícios conjuntos no mar

As barragens também fornecem água para irrigação de plantações de cana-de-açúcar e outras culturas no vale do Kwanza. É no maior afluente do Kwanza, o rio Lucala, que se encontram as grandes Quedas de Kalandula, anteriormente designadas Quedas do Duque de Bragança. Junto da foz do rio fica o Parque Nacional da Quiçama.

O rio Kwanza foi o berço do antigo Reino do Ndongo, tendo também sido uma das vias de penetração dos portugueses em Angola no século XVI. Dá o nome a duas províncias de Angola, Kwanza Norte, na margem norte, e Kwanza Sul, na margem oposta.

Em 1977, talvez porque a maioria das etnias angolanas são de origem "bantu" (ou banto) e começaram por se radicar inicialmente na região cuanza-norte, deu o nome à unidade monetária nacional, o «kwanza».

Mesmo a própria história da nossa Marinha Mercante confirma a existência de um NM «Quanza» que, em 5 de Outubro de 1929 foi entregue à Companhia Nacional de Navegação. Foi o primeiro paquete português a efectuar uma viagem aos Estados Unidos e à América Central, em 8 de Agosto de 1940 e fretado pela agência de navegação Pinto Basto.




Navio-Motor «Quanza»

Após anos de navegação com inúmeras viagens realizadas e transportes de tropa efectuados, na sua última viagem a Angola, deixou Lisboa em 17 de Maio de 1968, regressando com tropas, ao Tejo, em 23 de Junho. Após alguns meses no Mar da Palha foi adquirido por sucateiros espanhóis e, em 3 de Dezembro, foi rebocado para Bilbau para desmantelamento.

Voltando ao navio-patrulha «Cuanza», no respeito pela forma como actualmente o nome daquele navio-patrulha, questionar-se-á pertinentemente porque não «Quanza» ou, sob outra perspectiva, como e em que data foi alterado o nome daquele navio-patrulha?






Abaixo se transcreve na íntegra a nota do então CMG Lima Bacelar publicada na página 99 do 10.º Volume de “Setenta e Cinco Anos no Mar – Navios-patrulhas da classe Cacine”, 1999, Comissão Cultural da Marinha, relativamente ao nome do navio-patrulha:

“...Os equívocos ortográficos na denominação do 5.º patrulha da classe «Cacine» emergem ainda antes da sua entrega oficial à Marinha. Como imediato indigitado da primeira guarnição, poderei testemunhar que, na fase terminal de construção, chegaram a ser colocadas nas asas da ponte as placas identificativas com o nome «CUANZA», tendo presenciado as circunstâncias que levaram à modificação daquela ortografia para «QUANZA».
Em consequência, procurou-se certificar que a portaria de aumento ao efectivo do navio seguisse o mesmo critério ortográfico, o que veio a acontecer, ficando pois «QUANZA».
Essas iniciativas não evitaram que os organismos abastecedores viessem a fornecer diverso material para o navio com as duas ortografias.
Deste facto resultou que o nome do navio aparecesse escrito de forma diferente, designadamente, nas asas da ponte, no sino, nas sanefas da prancha e da ponte alta, nas fitas dos bonés das praças, nos carimbos, nos documentos recebidos a bordo, etc.. Não obstante e pelo que ficou expresso, julgo poder afirmar que a posição oficial assumida foi a de atribuir o nome «QUANZA» ao 5.º navio da classe «Cacine».
(in “Setenta e cinco anos no mar (1910-1985), ed. Comissão Cultural da Marinha)
Ficou com a seguinte identificação:
Nome - «QUANZA»
Indicativo de chamada internacional – CTPS
Indicativo de chamada visual – P 1144
Indicativo de chamada radiotelegráfico – PAANZA
Endereço radiotelegráfico – PAANZA
Por portaria nº 277/70, publicada na I Série do D. G. n.º 132 de 8JUN e na O. A. n.º 30 de 9JUN, cujo texto é o seguinte:
“Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Marinha, aumentar ao efectivo dos navios da Armada na situação de armamento normal, a partir de 4 de Junho de 1970, o navio-patrulha «Quanza», o qual ficará a pertencer à classe «Cacine»”..."






O navio-patrulha «Cuanza» largou para a primeira comissão no Ultramar, em Cabo Verde, no dia 1 de Setembro de 1970. Ali se manteve, ao longo de quase três anos, até Julho de 1973 desempenhando as mais diversas missões operacionais.

Assinale-se, como única excepção aos navios da classe, que o NRP «Quanza» foi o único dos dez navios-patrulhas «Cacine» a efectuar uma comissão na Guiné.

No dia 20 daquele mês largou com destino a Bissau, onde permaneceu no apoio a missões naquele teatro de guerra, quase exclusivamente na área costeira e bacias hidrográficas dos principais rios.

Em 14 de Outubro de 1974, dada por finda a comissão no Ultramar, regressou a Portugal continental, com escalas em Cabo Verde e na Madeira. Atracou na Base Naval de Lisboa em 2 de Novembro.

Entre 20.8.80 e 2.12.80 esteve no Arsenal do Alfeite, em fabricos e no estado de desarmamento, com lotação especial. Voltou ao estado de armamento e lotação normal em 30.10.81.

Desde o regresso do Ultramar que mantém actividade operacional na área costeira de Portugal continental e Ilhas no desempenho de múltiplas tarefas que lhe são atribuídas. Até 1985, desempenharam as funções de comandantes daquela unidade naval, dez oficiais, todos dos Quadros Permanentes e no posto de primeiro-tenente.

Até 1985 foram eles:

1TEN José Manuel Castanho Paes, 4.6.70 a 18.9.72
1TEN Aniceto Armando Pascoal, 18.9.72 a 27.9.73
1TEN José Manuel Garcia Mendes Cabeçadas, 27.9.73 a 19.12.74
1TEN António Alberto Rodrigues Cabral, 19.12.74 a 23.9.76
1TEN José Augusto de Brito, 23.9.76 a 27.11.78
1TEN Manuel Raul Ferreira Pires, 27.11.78 a 29.2.80
1TEN José Joaquim Peralta de Castro Centeno, 29.2.80 a 24.9.80
período no estado de desarmamento e com lotação reduzida, 24.9.80 a 9.11.81
1TEN Fernando Delfim Guimarães Tavares de Almeida, 9.11.81 a 28.7.83
1TEN Fernão Manuel Pacheco Malaquias Pereira, 28.7.83 a 18.9.85
1TEN José Domingos Pereira da Cunha, 18.9.85 a 5.10.85*

* Manteve o lugar de comandante até ser exonerado em 16.11.87



Até 1975 seis oficiais da Reserva Naval integraram a guarnição daquele navio-patrulha:

2TEN RN Carlos Alberto de Albuquerque Neves Costa, 15.º CFORN, desde 4.6.70
2TEN RN Vitor Correia Guimarães, 18.º CFORN, desde 31.10.71
2TEN RN António Manuel Mendonça Guerreiro, 22.º CFORN, desde 16.10.73
2TEN RN António Carlos de Queiroz Vilela Bouça, 24.º CFORN, desde 2.12.74
2TEN TE RN Lídio Marques Fernandes, 24.º CFORN, desde 3.9.75
2TEN TE RN António Manuel Ribeiro Araújo, 25.º CFORN, desde 4.9.75

A partir de 1975:

2TEN RN Armando Manuel Barreto Antunes, 32.º CFORN, desde (? 1980)

Tal como em todas as outras unidades navais da mesma classe, mais oficiais da Reserva Naval ali terão prestado serviço, entre 1975 e 1992, carecendo o tema de adequada pesquisa e recolha de informação. Pelo menos até 1992, ano em que foi "extinta" oficialmente a Reserva Naval ou, mais correctamente, quando foi considerado que os oficiais de RV e RC não disporiam, em condições normais de formação, conhecimentos suficientes para o desempenho de algumas das funções exigidas em unidades navais.

Atualmente, o NRP «Quanza» presta serviço nas Zonas Marítimas do Norte e da Madeira, tendo como principal missão o exercício da segurança e autoridade do Estado nas suas diversas vertentes.

Nestas missões, destacam-se a fiscalização da pesca, a salvaguarda da vida humana no mar, a fiscalização dos esquemas de separação de tráfego marítimo, o controlo da poluição e o apoio às populações e a organismos civis.



Fontes:
Texto do autor compilado a partir de Wikipédia em http://pt.wikipedia.org/, "Setenta e Cinco Anos No Mar, Navios-Patrulhas da Classe "Cacine", 10.º Vol, 1999, Comissão Cultural da Marinha; com a devida vénia, fotos do navio-patrulha “Cuanza” em http://www.marinha.pt e http://photobucket.com/images/NRP+Cuanza/; texto e foto do NM “Quanza” compilados a partir de “Paquetes Portugueses”, Luis Miguel Correia, Edições Inapa, 1992, em http://lmc-naviosportugueses.blogspot.com/


mls

22 fevereiro 2018

Reserva Naval na classe "Cacine"- Parte III


Os navios-patrulha classe «Cacine»-Parte III

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 27 de Junho de 2010)

«Geba», «Zaire», «Zambeze», «Limpopo» e «Save»








Navio-patrulha «Geba» - P 1145


Construído nos Estaleiros Navais do Mondego na Figueira da Foz, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 20 de Novembro de 1970. Em 15 de Dezembro largou para experiência de máquinas e calibração do radiogoniómetro ao largo de Cascais, tendo regressado à Base Naval de Lisboa, depois de ter navegado cerca de 8 horas.

Depois de efectuar o treino da guarnição, manteve-se em missões ao serviço de fiscalização da pesca, especialmente na Zona Norte com várias estadias nos portos de Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz.

Nos anos seguintes de vida operacional, foram-lhe atribuídas diversas comissões de serviço SAR, quer nos Açores quer na Madeira, com escalas em diversos portos.

Manteve sempre grande actividade intercalando alguns fabricos com missões SAR e outras missões no Continente, marcadamente na fiscalização da pesca, colaboração em salvamentos e exercícios diversos.

Em Outubro de 1985 mantinha-se no efectivo dos navios da Armada.

Oficiais da Reserva Naval que ali desempenharam missões, até 1975, como oficiais da guarnição:

2TEN RN José Barrera Matos Lima, 16.º CFORN, desde 20.11.1970;
2TEN RN José de Araújo Guedes, 16.º CFORN, desde 18.11.1971;
2TEN RN Décio Mário Baganha Fernandes, 20.º CFORN, desde 14.10.1972;
2TEN RN Vicente Manuel de Castro Apolinário, 22.º CFORN, desde 02.10.1973;
2TEN TE RN António Jorge Flores Vasques, 24.º CFORN, desde 02.10.1974;
2TEN TE RN José Celso Queiroz Tavares Mascarenhas, 25.º CFORN, desde 04.11.1975;





Navio-patrulha «Zaire» - P 1146

Construído nos Estaleiros Navais do Mondego na Figueira da Foz, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 22 de Dezembro de 1971. Em 29 de Janeiro largou para experiência de máquinas e embarque de munições, tendo regressado posteriormente à Base Naval de Lisboa, depois de 11 horas de navegação.

Depois de efectuar o treino da guarnição, manteve-se em missões ao serviço de fiscalização da pesca, especialmente na Zona Norte com várias estadias nos portos de Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz.

Nos anos seguintes de vida operacional, foram-lhe atribuídas diversas comissões de serviço SAR, quer nos Açores quer na Madeira, com escalas em diversos portos.

Manteve sempre grande actividade intercalando alguns fabricos com missões SAR e outras missões no Continente, marcadamente na fiscalização da pesca, colaboração em salvamentos e exercícios diversos.

Em Outubro de 1985 mantinha-se no efectivo dos navios da Armada.

Oficiais da Reserva Naval que ali desempenharam missões, até 1975, como oficiais da guarnição:

2TEN RN Eugénio Costa Ferreira Marques, 20.º CFORN, desde 14.10.1972;
2TEN RN José Manuel Proença Cameira, 20.º CFORN, desde 14.10.1972;
2TEN RN José Miguel de Azambuja Cardoso Ayres, 22.º CFORN, desde 02.10.1973;
2TEN RN Manuel Carlos de Azevedo e Melo, 24.º CFORN, desde 01.10.1974;
2TEN TE RN Artur de Jesus Barros Nobre, 24.º CFORN, desde 02.10.1974;
2TEN TE RN Joaquim Pereira de Oliveira, 25.º CFORN, desde 27.09.1975;





Navio-patrulha «Zambeze» - P 1147

Construído nos Estaleiros Navais do Mondego na Figueira da Foz, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 20 de Julho de 1972.

Depois de efectuar o treino da guarnição, no decorrer do ano de 1973, manteve-se em missões ao serviço de fiscalização da pesca, quer na Zona Norte quer na Zona Sul, com várias estadias em diversos portos do Continente e com algumas reparações efectuadas no Arsenal do Alfeite.

Em 14 de Novembro largou com destino a Cabo Verde no cumprimento de uma comissão de serviço no Ultramar, fazendo escala na Madeira. Depois de várias avarias e escalar as Canárias com destino a Bissau regressou novamente àquelas ilhas por efeito do mau tempo e de avarias.

Manteve-se em Cabo Verde, desempenhando várias missões inter-ilhas, quer de transporte quer de fiscalização e apoio logístico. Em 24 de Abril de 1974 largou de Palmeira para Bissau, tendo aportado a Caió cerca de 36 horas depois e no dia seguinte a Bissau.

Realizou na Guiné uma curta comissão desempenhando várias missões no rio Cacine entre 27 de Abril e 10 de Maio, incluindo o patrulhamento da costa e fiscalização da pesca. Regressou depois a Cabo Verde - Porto Grande onde chegou no dia 12 de Maio. Passou à situação de inoperacional e manteve-se em reparações até ao final do ano.

No início de 1975, depois do adestramento da guarnição e de vários exercícios, deixou Cabo Verde e regressou ao Continente, com escala pelas Canárias e Funchal, atracando na Base Naval de Lisboa no dia 25.

Nos anos seguintes de vida operacional, foram-lhe atribuídas diversas comissões de serviço SAR, quer nos Açores quer na Madeira, com escalas em diversos portos.

Em Outubro de 1985 mantinha-se no efectivo dos navios da Armada na situação de desarmamento e guarnição especial.

Oficiais da Reserva Naval que ali desempenharam missões, até 1975, como oficiais da guarnição:

2TEN RN Januário Armando Neves Correia, 17.º CFORN, desde 01.08.1972;
2TEN RN Joaquim José Tição Teixeira Sampaio, 20.º CFORN, desde 14.10.1972;
2TEN RN José Manuel de Lemos Gonçalves da Costa, 22.º CFORN, desde 02.10.1973;
2TEN TE RN Domingos José Nunes da Rocha, 25.º CFORN, desde 03.07.1975;
2TEN TE RN José Lúcio Amaral de Almeida, 24.º CFORN, desde 23.09.1975;





Navio-patrulha «Limpopo» - P 1160

Construído no Arsenal do Alfeite, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 9 de Abril de 1973.

Depois de efectuar o treino da guarnição, manteve-se em missões ao serviço de fiscalização da pesca, quer na Zona Norte quer na Zona Sul, com várias estadias em diversos portos do Continente e com algumas reparações efectuadas no Arsenal do Alfeite.

Nos anos seguintes de vida operacional, foram-lhe atribuídas diversas comissões de serviço SAR, quer nos Açores quer na Madeira, com escalas em diversos portos.

Em Outubro de 1985 mantinha-se no efectivo dos navios da Armada.

Oficiais da Reserva Naval que ali desempenharam missões, até 1975, como oficiais da guarnição:

2TEN RN Vasco Torres Graça dos Santos, 19.º CFORN, desde 09.04.1973;
2TEN RN Francisco Ramos da Silva Gomes, 23.º CFORN, desde 25.06.1974;





Navio-patrulha «Save» - P 1161

Construído no Arsenal do Alfeite, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 31 de Outubro de 1973.

Depois de efectuar o treino da guarnição, manteve-se em missões ao serviço de fiscalização da pesca, quer na Zona Norte quer na Zona Sul, com várias estadias em diversos portos do Continente e com algumas reparações efectuadas no Arsenal do Alfeite.

No princípio de Abril de 1976, em serviço normal de fiscalização foi abalroado por um navio não identificado a cerca de 2 milhas da Ponta de Sagres, sofrendo um importante rombo. A lamentar a morte de um elemento da guarnição e ferimentos ligeiros em mais dois. O navio-patrulha «Limpopo» que entretanto tinha acorrido ao local, juntamente com várias outras embarcações na zona, rebocou o «Save» para Portimão.

Ao longo dos anos de vida operacional, foram-lhe atribuídas diversas comissões de serviço SAR, quer nos Açores quer na Madeira, com escalas em diversos portos.

Em Outubro de 1985 mantinha-se no efectivo dos navios da Armada.

Oficiais da Reserva Naval que ali desempenharam missões, até 1975, como oficiais da guarnição:

2TEN RN Abílio Simões de Oliveira Pinheiro, 22.º CFORN, desde 31.10.1973;
2TEN RN David Caldeira Ferreira, 20.º CFORN, desde 13.12.1973;
2TEN TE RN Paulo Augusto Amaral Gomes, 24.º CFORN, desde 16.10.1974;
2TEN RN João de Almeida Moreira Queiroz, 24.º CFORN, desde 12.11.1975;


Fontes:
Texto compilado pelo autor do blogue com imagens da Revista da Armada; Anuário da Reserva Naval 1958-1975, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Setenta e Cinco Anos no Mar, Comissão Cultural da Marinha 10.º e 15.º Vols, 1999/2004; Ordem da Armada;


mls