28 outubro 2019

Guiné - Cinco Combóios no rio Cacheu, O "Boca de Sapo" caiu à água (I)


Guiné - Cinco Combóios no rio Cacheu, O "Boca de Sapo" caiu à água(I)



Fontes:
Texto e fotos já publicados na Revista "O Desembarque" n.º 27 da Associação de Fuzileiros, Junho 2017, autoria de Mar E, Sócio Originário n.º 1542, AFZ, Oficial RN da CFZ 11, Guiné 1971/1972;


mls

27 outubro 2019

Guiné, Bissau - Viagem Presidencial no NM «Funchal» de 2 a 7 de Fevereiro de 1968


Muitos de nós, militares da Marinha, Exército ou FAP, estivemos presentes. Integrado como oficial imediato na guarnição da LFG «Orion», casualmente atracada, ainda me "tocou" ser nomeado, num dos dias e em sobreposição, para oficial de serviço à ponte-cais com uma esquadra de fuzileiros.



Texto do autor do blogue; filme partilhados a partir de:
«RTP Arquivos» em https://arquivos.rtp.pt/conteudos/visita-do-chefe-de-estado-a-guine-2/


mls

23 outubro 2019

Guiné, Anos '60 - Imagens que despertam memórias (VII)


Guiné, anos '60 - Fragata «Nuno Tristão» F332









A fragata «Nuno Tristão» (1949-1971)foi aumentada ao efectivo dos navios da Armada em 15 de Maio de 1949 e abatida ao efectivo em 8 de Abril de 1971.

Pertencendo à classe «Diogo Gomes» efectuou diversas comissões de serviço e ambas efectuaram uma viagem a Moçambique em 22 de Agosto de 1959 de onde regressaram em 22 de Dezembro daquele ano.




Guiné, rio Cacheu 1963
Em cima, a FF «Nuno Tristão» fundeada no rio Cacheu no porto de Bigene e, em baixo, em Canja








1964 - A «Geba» atracada à FF «Nuno Tristão» aguarda o momento de seguir para
S. João - Bolama com a CCaç 414


Entre Fevereiro e Agosto de 1961 esteve presente em Angola onde se tinha instalado a perturbação pública. Após o regresso a que se seguiram prolongados fabricos regressou a águas, então de soberania portuguesa, em toda a costa ocidental de África. Destaca-se especialmente a participação na Operação "Tridente".















Entre Dezembro de 1964 e Abril de 1966 permaneceu na Guiné. Após regressar voltou novamente a Cabo Verde, S. Tomé, Guiné e Angola regressando ao Continente em Abril de 1969. Após algumas curtas comissões em Madeira e Açores, passou ao estado de desarmamento em Janeiro de 1970.


Fontes:
Fotos do arquivo pessoal do autor do blogue, por especial cortesia e cedência do Arquivo de Marinha; texto da FF «Nuno Tristão» coligido a partir de "Dicionário de Navios e Relação de Efemérides", Adelino Rodrigues da Costa, 2006;


mls

19 outubro 2019

1969, Guiné - DFE 12, Destacamento de Fuzileiros Especiais n.º 12 regressa a Lisboa na fragata «Nuno Tristão»


È visível a fragata «Nuno Tristão» e o Capitão de Mar-e-Guerra Almeida Brandão, em representação do Ministério da Marinha e do Chefe de Estado-Maior da Armada que sobe a bordo do navio, cumprimenta a tripulação e profere alocução na presença dos oficiais e militares.

Além de outros militares Fuzileiros do DFE 12 são visíveis o Comandante do Destacamento, então 1TEN Fernando Gomes Pedrosa, o Imediato 2TEN Pedro Serradas Duarte eo 3.º Oficial 2TEN RN Alberto Rebordão de Brito



Fontes:Foto de arquivo do autor do blogue; texto e filme partilhados a partir de «RTP Arquivos» em https://arquivos.rtp.pt/conteudos/chegada-de-fuzileiros-a-lisboa/

mls

14 outubro 2019

Guiné - Companhia de Fuzileiros n.º 11 - O Istambul e o Oásis


Contos e Narrativas - "O Istambul e o Oásis, CF 11"


Fontes:
Texto e fotos já publicados na Revista "O Desembarque" n.º 26 da Associação de Fuzileiros, Março 2017, autoria de Mar E, Sócio Originário n.º 1542, AFZ, Oficial RN da CFZ 11, Guiné 1971/1972;


mls

06 outubro 2019

Exposição “A Medalha Militar 150 Anos (1863-2013)”




(Post reformulado a partir de outro já publicado em 2 de Novembro de 2013)

Os 150 Anos da Medalha Militar(1863-2013)
2 de Outubro a 8 de Novembro de 2013



De 2 de Outubro a 8 de Novembro de 2013, teve lugar na Fábrica Nacional da Cordoaria, Torreão Central, Rua da Junqueira - Lisboa, teve lugar uma Exposição Temporária, com a colaboração e apoio da Academia Falerística de Portugal




Sou um bom exemplo do que se pode apelidar de um quase total ignorante da ciência «falerística», quer na invulgar utilização e significado do étimo quer ainda, com maior relevância, no estudo das insígnias das ordens de cavalaria ou de mérito, das medalhas e das condecorações que esteve durante muitos anos englobado na Numismática.

A exposição sobre o tema que, no período referido, decorreu sob a égide da Academia Falerística e do Museu de Marinha, levou-me a procurar o significado da palavra num dicionário da língua portuguesa que se resume a um escasso descritivo de um “feminino substantivado de falerístico” – substantivo feminino correspondente ao estudo das ordens honoríficas e condecorações.

Aos mais interessados no tema, aconselho uma visita ao portal da Academia Falerística onde certamente encontrarão vastos motivos de satisfação nos resultados obtidos nas pesquisas que vierem a efectuar.

Não sendo esse o meu caso, nunca deixo de aproveitar uma boa ocasião para registar fotograficamente visitas que faço, eventos ou encontros em que participo, acontecimentos e retalhos de um dia-a-dia casual, ainda que aborde temas e locais específicos.

Há largos anos que pratico fotografia, mais exactamente desde a adolescência, e incluo nesse percurso a tradução de dois livros sobre o assunto, mas rejeito qualquer associação à ideia de profissionalismo. Tenho algumas máquinas familiares guardadas mas limito-me ao gosto pelo prazer de fotografar, melhor ou pior, temas que para mim representam outros tantos impulsos e apenas quando, em determinado momento, pelo motivo, me sinto cativado para isso porque sinto existir o enquadramento adequado.

Assim sucedeu na abordagem que efectuei, num dia em que passei aleatoriamente pela Fábrica Nacional de Cordoaria e deparei com a «Exposição da Medalha Militar 150 Anos, 1863-2013». Na perspectiva daquele evento, então em curso, classificaria o átrio de entrada daquele estabelecimento, local escolhido para a mostra, como pouco adequado para uma realização daquele teor.

Insuficientes condições de segurança dos espólios exibidos e acesso ao público num local soturno e de acesso muito remoto, transmitiram-me a ideia de pouca visibilidade, deixando simultaneamente a dúvida da dignidade da exposição relativamente às personalidades representadas pelas Medalhas, Condecorações e Títulos Honoríficos que lhes foram atribuídos ao tempo e ali estavam expostas.

Não me compete, e eximo-me a fazê-lo, qualquer apreciação de índole militar ou falerística, para as quais me não sinto habilitado. Cabe-me, no entanto, por direito de simples exercício de cidadania apreciar e, se o entender, emitir um parecer pessoal, nessa simples qualidade de visitante.

Provavelmente, o facto de ter sido oficial da Reserva Naval da Marinha de Guerra Portuguesa, integrando a Instituição de 1965 a 1972, poderá representar uma mais-valia neste contexto. Acrescente-se que, no decorrer deste percurso fui, durante dois anos ajudante de ordens do Comandante Naval do Continente e da Base Naval de Lisboa, Vice-Almirante Francisco Ferrer Caeiro.

Aquele oficial general era uma das personalidades de que figurava o espólio pessoal na "Exposição da Medalha Militar - 150 Anos, 1863-2013".

Na qualidade de antigo ajudante de ordens e vogal da Direcção da AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, participei na altura, pessoal e empenhadamente, num processo que culminou na cedência por parte do Almirante Ferrer Caeiro, àquela Associação, de todas as suas Medalhas e Condecorações, incluindo as Asas de Prata da Aviação Naval, constituindo-a como fiel depositária daquele espólio medalhístico e honorífico.




Estranhei na altura a ausência da placa gravada, acima publicada, testemunhando o simbolismo de uma entrega ratificada pelo próprio punho do Vice-Almirante Ferrer Caeiro. Eu próprio o acompanhei na elaboração, antecedendo uma singela cerimónia de cedência daquele valioso espólio à Associação que teve lugar na sua residência pessoal em 31 de Agosto de 1999.

Não deveria aquela placa, com tão expressiva dedicatória, figurar permanentemente junto do restante espólio exibido, símbolo da vontade manifesta, ainda em vida, daquele ilustre oficial general?

Talvez que agora já figure no lugar a que, com dedicatória pessoal, ganhou direito.




Galeria de Fotos:




Nota do autor:
Para visualizar a galeria em pormenor utilize a lente passando ao modo de ecran inteiro




Fontes:
Museu de Marinha; In http://www.acd-faleristica.com/archives/3607


mls

03 outubro 2019

Diogo Pinto de Freitas do Amaral - Um Oficial da Reserva Naval da Marinha Portuguesa


Faleceu Diogo Pinto de Freitas do Amaral, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa





Nasceu a 21 de Julho de 1941 e faleceu hoje no Hospital de Cascais, vítima de doença prolongada.

Foi Oficial da Reserva Naval da Marinha de Guerra Portuguesa. Pertenceu à Classe de Técnicos Especialistas do 11.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, tendo sido incorporado em 2 de Setembro de 1967 e promovido a Aspirante a Oficial em 2 de Abril de 1968.

Desempenhou funções como jurista no Estado-Maior da Armada. Licenciado em 1970 no posto de 2TEN RN, regressou à vida civil onde, na Faculdade de Direito, foi Professor até 1998.

Em Abril de 2018, com inúmeros antigos Camaradas de Marinha esteve presente no 50.º aniversário do 11.º CFORN na Escola Naval.




Sentidas condolências a todos os familiares e amigos.

RIP Camarada!


Fontes:
Texto original do autor do blogue; Anuário da Reserva Naval 1958-1975, Adelino Rodrigues da Coste e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992.
Imagem em "https://escolanaval.marinha.pt/mediacenter_web/noticias_web/Paginas/50º-aniversário-do-11º-Curso-de-Oficiais-da-Reserva-Naval.aspx", com a devida vénia


mls

01 outubro 2019

2TEN RN Amadeu Leão Santos Rodrigues, 6.º CEORN - Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 9 de Agosto de 2015)





Amadeu Leão Santos Rodrigues, nascido a 27 de Novembro de 1939, foi oficial da Reserva Naval da classe de Marinha do 6.º CEORN – Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval, tendo ingressado na Escola Naval em 26.7.63 e sido promovido a Aspirante a oficial em 21.4.64, após o juramento de bandeira.

Entre 19.6.64 e 2.6.66 desempenhou as funções de Oficial Imediato da Lancha de Fiscalização Grande, LFG «Lira», para que foi nomeado em comissão de serviço. Durante cerca de dois anos, no decurso da Guerra do Ultramar permaneceu no antigo teatro da Guiné, tendo sido promovido ao posto de 2TEN da Reserva Naval. Posteriormente passou à disponibilidade, regressando à vida civil.

Por norma, até 1969, por não existirem estaleiros adequados em Bissau, a LFG «Lira», deslocava-se periodicamente ao Porto do Mindelo na ilha de S. Vicente, em Cabo Verde, a fim de efectuar fabricos nos estaleiros navais existentes naquele porto. Provavelmente no decorrer do ano de 1965, numa das deslocações ali efectuadas, o 2TEN RN Amadeu Leão Santos Rodrigues pintou um painel no paredão do porto tendo como motivo a LFG «Lira» e posando pessoalmente junto à pintura, conforme ilustração junta.










Divulgação de Trabalho

Notas biográficas:

Em 1968, o Professor Amadeu Leão Santos Rodrigues licenciou-se em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade Técnica de Lisboa, no ramo de Sistemas de Energia, com a classificação final de Bom com Distinção. Obteve o grau de Mestre em Máquinas Eléctricas e Sistemas de Potência com distinção e de Doutor em Engenharia Electrotécnica, respectivamente em 1974 e 1983, no Imperial College of Science, and Technology da Universidade de Londres.

Em 1969 foi convidado pelo Professor A. Wittnich Carriço, do IST, para exercer as funções de Assistente no Departamento de Engenharia Electrotécnica da Universidade de Luanda, Angola, tendo aí tido a seu cargo a leccionação de várias disciplinas entre as quais o Projecto de Máquinas Eléctricas.

Em 1976, veio a integrar o corpo docente do Departamento de Ciência dos Materiais da FCT/UNL, onde ensinou Materiais da Electrotecnia, vindo, por concurso público, a ser contratado em Julho de 1986, como Professor Associado.

Em 1988 foi convidado para exercer o cargo de Chefe do Gabinete do Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia e em 1990 foi nomeado Coordenador Nacional do Programa Ciência para a Estabilidade e Administrador das Bolsas de Estudos Científicos da INVOTAN. Pelo trabalho desempenhado foi agraciado pelo então Secretário-Geral da NATO, Senhor Javier Solana.

Em 1992 realizou no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa, o Curso de Auditores de Defesa Nacional.

Foi Professor Catedrático no Departamento de Engenharia Electrotécnica da FCT/UNL onde foi responsável pelo ensino e investigação na área de Accionamentos Electromecânicos Especiais e Aplicações de Materiais Supercondutores. Neste Departamento, onde foi Presidente do Conselho desde Maio de 1993 a Fevereiro de 1998, teve a seu cargo várias disciplinas na área da Energia.

Ao abrigo do Convénio entre a FCT/UNL e a Escola Naval leccionou durante seis anos a disciplina de Máquinas Eléctricas aos cadetes do 3º ano dos Cursos de Engenheiros Navais, tendo sido louvado pelo Comandante da Escola Naval.

Foi Consultor de um Projecto NATO Ciência para a Paz, que decorreu na Universidade Técnica de Moscovo (MAI) na área das Máquinas Supercondutoras e, mais recentemente, organizou a “2nd International Conference on Power Engineering, Energy and Electrical Drives” (POWERENG 2009), que teve lugar de 18 a 20 de Março na Costa da Caparica. Publicou 134 artigos científicos em conferências e revistas da especialidade e 3 capítulos de livros. Pelo mérito dos seus trabalhos, a Ordem dos Engenheiros outorgou-lhe os títulos de membro “Sénior” (1999), de “Especialista em Energia” (2005) e de membro Conselheiro (2009).

Teve lugar no dia 27 de Janeiro de 2010, no Grande Auditório da FCT/UNL, a Lição de Jubilação do Professor Amadeu Leão Rodrigues, sob o título "História Concisa das Máquinas Eléctricas. Ensino e Investigação", seguindo-se o descerramento da Placa que atribui o seu nome ao Laboratório de Energia, do Departamento de Engenharia Electrotécnica.




Fontes:
Com a devida vénia ao antigo camarada do 6.º CEORN Amadeu Leão dos Santos Rodrigues com notas biográficas recolhidas em:
http://www.fct.unl.pt/noticias/2010/01/jubilacao-do-professor-amadeu-leao-rodrigues;
Apontamentos e fotos do 6.º CEORN - Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval dos arquivos do autor do blogue em www.reseservanaval.blogspot.com;


mls