08 abril 2022

Guiné - A Linha do Cacheu


Guiné - A Linha do Cacheu e os combóios que por lá circulavam

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 16 de Abril de 2010/08 de Agosto de 2017)




Retomo aqui no blogue, com inteira actualidade e justiça, o artigo do Amigo e Camarada da Reserva Naval Elísio Pires Carmona, do 15.º CFORN, por ele redigido e então publicado nas revistas números 14 e 15 da Associação dos Oficiais da Reserva Naval, em 2003. Tão bem tece analogias entre linhas, combóios e rios da Guiné, que não resisti à tentação do acrescento humorístico da imagem acima, além de outros comentários soltos que entendi oportuno efectuar, a condizer com o relato original onde acrescentei algumas imagens.
Espero tolerância porque fui um dos que também lá estive e neles andei, com "passe" conferido pela Marinha... De quando em vez, nas margens, apareciam os pica-bilhetes com vários tipos de instrumentação para o efeito.
mls




“(...) só quem lá esteve é que sabe do que é que estou a falar...”


Ora, estou a falar do texto do José Manuel da Costa Bual numa das revistas da Associação publicadas. Estou a falar da Linha do Cacheu: linha de carris feitos de água barrenta pelos quais transitavam, uma vez por mês, combóios que tinham por locomotivas LDM´s e Batelões em vez de Vagões.



O mapa da Guiné, mostrando, ao centro, o rio Geba (Bissau) e, a norte,
o rio Cacheu em toda a sua extensão, até Farim (clique para ver ampliado)

Aliás como a Linha de Catió ou a Linha de Bedanda, permita­-se-­me a redundância. Sei do que fala. Porque também por lá passei. Porque também vivi as mesmas emoções...

Penso que tem razão de ser a sugestão deixada, na altura, numa Assembleia Geral da Associação: o nosso testemunho alimentará a nossa memória colectiva e contribuirá também, sem constrangimentos, para ajudar a fazer a História.

A tarefa que me propus então foi a de contar, rebuscando do fundo do meu baú, (já ouvi isto num sítio qualquer) memórias que, curiosamente, permanecendo tão vivas me dão a sensação, ao recordá­-las, de que estão a acontecer. De resto, como transparece cristalinamente do trabalho do Costa Bual. Mesmo tendo passado cerca de 40 anos...




Bissau - Do lado de dentro da ponte-cais, lado a lado, várias LDM's amarram de proa ao cais

A Linha do Cacheu começava, como todas as Linhas, em Bissau. Justamente na Ponte-cais. Era de lá que saíam as LDM-lanchas de Desembarque Médias, normalmente duas, por vezes três, Geba abaixo, rumo a Vila Cacheu. Mas o combóio, esse, só se constituía e assumia verdadeiramente a sua pomposa designação naquela localidade. Na qual se concentravam os Batelões a escoltar. O comandante, nós, seguíamos normalmente por via aérea, no pequeno Rallye – a nossa avioneta.




Vila Cacheu - O interior do forte, vendo-se o monumento ao Infante D. Henrique de que existiam várias réplicas naquele território.

Esta linha tinha, por assim dizer, um Ramal: o de Bissum. No regresso de Farim as lanchas aguardavam, na passagem de São Vicente – onde a estrada de Bissau, João Landim, Bula, Ingoré se interrompia, cortada pelo magnífico Cacheu – pela chegada de novos batelões.

Fundeavam, durante o dia, no meio do rio; amarravam­-se ao tarrafo durante a noite, dissolvidas na penumbra, por mor das coisas.




Ingoré - Em cima, uma bolanha junto da povoação e, em baixo, a estrada para o Ingorezinho.



As LDM eram, se houver alguém que não saiba, modestas lanchas de desembarque, armadas com uma Oerlikon (já não me recordo se se escreve assim) e duas MG 42 à proa, uma em cada um dos bordos, com uma equipagem constituída por um Cabo Manobra – o Patrão da lancha – um Telegrafista, dois Fogueiros e dois Artilheiros. Nos combóios, a tripulação era reforçada com meia secção de fuzileiros – mais seis elementos.

Os comandantes destas tremendas flotilhas – os Nimitzes, os Yamamotos, os..., éramos nós, mais a dar, algumas vezes, para Lafites, Drakes,... como se verá ao longo destas estórias.

Ah!, e faziam-­se bons petiscos a bordo, que metiam, algumas vezes, ostras fresquinhas pescadas, nomeadamente, no Rio Grande de São Domingos, mas também, no sul, no próprio Cobade.

Feita esta introdução, porque sobre o resto já contou, e bem, o Bual, passarei às peripécias vividas lá p'rós lados do Cacheu.




O rio Cacheu, consoante a hora do dia e o estado do tempo, proporcionava registos fotográficos ímpares



O “Calado”

O Calado era o patrão duma das LDM, no ano de 1971. Foi com o Calado que fiz o meu primeiro combóio, em Fevereiro. Deveria ter ido em Janeiro, com o Januário, para aprender o caminho, como era costume. Mas, numa partida (brincadeira) de “basquetebol”, num dos dias anteriores, no terreiro sobranceiro às nossas instalações, nas INAB-Instalações Navais de Bissau, onde havia umas tabelas e umas marcações meio sumidas no alcatrão, atropelado pelo Benjamim, dei cabo do braço.

Infelizmente, nesse combóio, o Januário, à pesca com granada, em Ganturé, ficou marcado pela explosão daquela em que tinha agarrado: granada de armadilha, explodiu logo que abriu a mão...




Rio Cacheu - Batelões atracados em Ganturé (Bigene)

Mas voltando ao combóio, vale dizer que a subida até Farim decorreu sem história. Apenas os olhos se arregalaram perante tamanho desconhecido, tanta grandeza. Aquele Tarrafo, alicerces mergulhados na água, na maré cheia, aquele Verde imenso, o Passaredo... e os pontos de referência que íamos guardando intuitivamente sem esforço: a foz do Rio Grande de São Domingos e mais acima a do Cabói, Jolmete, São Vicente – o rio a estreitar – a foz do Armada, as clareiras de Barro e de Maca e, finalmente, a 1ª estação, Ganturé, já ao fim do dia, e onde, por esta razão, costumávamos pernoitar.

Na manhã seguinte, com o dia a clarear, fazíamo­-nos rumo a Farim, com os mesmos cuidados, a mesma atenção e o mesmo deslumbramento, deixando sucessivamente para trás as clareiras do Sambuiá e do Tancroal, Binta e, por fim, FARIM. Em Farim, o rio era curiosamente largo.




Rio Cacheu - Magnífico por-de-sol, próximo de Ganturé

Para lá do mais a cidade tinha outras duas curiosidades: uma magnífica piscina, com café e esplanada, e a Geninha, a filha do Madeireiro mais representativo, cortejada por levadas de furriéis, alferes e até alguns distintos Tenentes da Marinha. O jantar, na primeira noite, era em casa dela. Pela minha banda ainda lá comi um, à boleia do Sousa Dias.

(Já agora, os nomes, nestas minhas crónicas (?), só por casualidade é que têm representação real...)

À Geninha vi­-a mais uma vez, em Bissau, pelo Carnaval de 72. Acho que se tinha cansado de Farim. Acompanhava o Varela, noite alta, à procura de um casaco, salvo erro, que por certo não lhe serviria para nada, já que fazia quase dois de mim em altura. Estremunhados, com o barulho, viemos dois à porta: eu e o Abreu, por sinal ambos em trajes tão menores que nos pareceu ridículo pedirem­-nos, àquela hora, um casaco.

Estávamos, se a memória não me atraiçoa, uns dez dias em Farim. Dias que davam para conversar muito, para ler muito, para bons petiscos bem regados a vinho misturado com cerveja, refrescada com umas pedras de gelo retiradas do frigorífico, ou arca congeladora, ou lá o que era aquilo que havia a bordo e funcionava a petróleo, para tomar banho no rio e fazer umas piruetas com o Zebro II. A nossa comida, a dos fuzileiros, era normalmente guardada em arcas térmicas onde a carne era congelada em gelo bem atacado. Íamos comendo por cima.




Farim, 1966 - A povoação fotografada da LFG "Orion", fundeada a meio da enseada fronteira.

Ah!, e jantávamos cedo, por volta das 18 horas, aproveitando os últimos fulgores do dia. As noites... As noites, em Fevereiro, eram bem agradáveis. Não fossem as melgas, que descobriam o mais ínfimo dos buraquitos no mosquiteiro para entrar sem cerimónia a perguntar insistentemente “precisas de mim, precisas de mim...” e ainda agora dormiríamos a sono solto...

Mas então, e o Calado? O Calado só aparece, permita­-se-­me a repetição, no Ramal de Bissum.

Um dia de espera em São Vicente, pelos batelões, passada a carga dos batelões para as lanchas, na ocasião apenas duas, lá fomos nós Armada adentro. Verdade se diga que a fama do rio, a sua estreiteza e as curvas muito arrematadas e “sem inclinação”, não davam motivos para grandes confianças.

A atenção redobrava: um dos artilheiros no “canhão”, outro artilheiro e um dos fogueiros nas MG's, dois fuzileiros no tejadilho da casa do leme com a “basooka”, o telegrafista no rádio e nós, os restantes, todos o mais compostos que era possível. Na altura, era-­nos dado ver ainda a vegetação das margens calcinada pelo muito fogo com que tinha sido massacrada em tempos anteriores. E uma ou outra clareira, vegetação esfuziante lá ao fundo, com um ou outro crocodilo aquecendo­-se ao sol.




Rio Cacheu - De S. Vicente a Vila Cacheu numa LDM.

Bissum não tinha Porto, nem ponte-cais – aquelas docas feitas de cibes, mergulhados no leito lodoso e pranchas de madeira pregadas com cavilhas. As lanchas abicavam na margem, baixavam a porta e a carga era descarregada pela população para as Berliet do Exército. Nunca saí da lancha para ver a aldeia ou o aquartelamento: nunca tive curiosidade para tanto, nem sei se algum dos nossos camaradas a terá tido.

Pois foi na abicagem que apareceu o Calado. Tão Calado tinha andado antes que mal tinha dado por ele. “Ó sr. Tenente, como é que quer que eu abique?” Acho que nem ouvi bem. “Ó sr. Tenente, desculpe lá, mas como é que quer que eu abique?” Acordei surpreendido pela pergunta e recordo­-me de ter dito mais ou menos isto, de rajada: “Ó Calado, não sei, disso sabe você, faça o melhor que souber, se houver problemas cá estarei para assumir as minhas responsabilidades, mas faça o melhor que souber”. E abicou.

Aproximava­-se, entretanto, a outra lancha, pilotada pelo Popeye – enorme, espadaúdo, barbudo e cachimbudo como a conhecida figura, dado à boa pinga e ao mulherio, mas ainda periquito nas lides da governação das LDM's. E o Calado voltou a interpelar­-me, agora com um pedido bem mais lógico: “Ó sr. Tenente, o meu camarada ainda é novo nestas andanças, agradeço­-lhe que lhe diga que abique a estibordo (bom, por baixo...); não terá problemas”. E não teve.

Sentado à mesa, instalada entre a cabine e a Oerlikon, enquanto assistia à descarga, o Calado arranjou coragem para me dizer “Ó sr. Tenente, desculpe lá a minha pergunta de há bocado, mas há combóios em que os seus camaradas nos dizem como querem que manobremos...”

Comprometo-­me, longa que vai esta lenga­-lenga, a contar em próxima estória a importância que o Calado teve, pelo senso e sabedoria – e muita era – para o sucesso dos meus combóios.

Presto-­lhe a minha homenagem, ao Popeye – nunca lhe conheci outro nome – ao Teixeira e a todos os outros com quem percorri os principais cursos da Guiné durante os 21 meses da minha comissão.

O “Directo” do Cacheu – Farim

Cada combóio era um combóio. Quero com isto dizer, que todos tinham ingredientes suficientes para que nunca se estabelecesse qualquer rotina, para lá das normais tarefas do governo e da segurança, que uns, valha a verdade, respeitavam mais do que outros.

Nunca troquei impressões com os meus camaradas sobre combóios. Acho que nunca ninguém me perguntou, nem eu perguntei: Correu tudo bem? O facto de partir e voltar, 15 dias depois, mais dia menos dia, era suficiente. Manifestávamos a nossa alegria, muitas vezes discretamente, e pronto. O Ordmove era cumprido... Era? Era, era cumprido. Mas...

Mas, no directo Cacheu - Farim não foi. Nem para cima, a caminho de Farim, nem para baixo, rumo à passagem de S.Vicente. Tendo chegado a Vila Cacheu por volta das 15 horas, com tempo para saudar os camaradas do DFE e dar umas voltas pelo burgo, no caminho de regresso às LDM cruzei-me com o Calado.




Cacheu - O antigo Aquartelamento do Cacheu (1966), mais tarde Messe dos Oficiais Fuzileiros (1969);
actualmente Casa do Governador da Região do Cacheu.

Ó senhor tenente! A que horas é a saída amanhã? Uns segundos de silêncio, embaraçosos, que o Ordmove até era confidencial (?)... logo interrompidos, também com algum embaraço, pelo Patrão:

Ó senhor tenente, fica só entre nós. Sabe, é que quem programa os combóios, com base nos elementos disponíveis, nem sempre conhece bem a realidade. Nós que passamos aqui a vida, ganhamos outras referências que nos ajudam bastante e que nos levam a fazer as coisas à nossa maneira. Respeitando sempre o essencial. Na lancha explico-lhe...

E explicou. Ordmove em cima da mesa e a Tabela das Marés aberta na página certa, eis os ingredientes para a 2ª lição – a 1ª tinha sido, lembram-­se, em Bissau, no 1º combóio. A maré começa a virar às 06:00 da manhã. Significa que às 05:00 está quase parada, ou mesmo parada. Se sairmos por essa hora, a crista da onda vai apanhar-nos já acima a montante, claro, de Jolmete, o que faz que andemos mais depressa.

Está decidido, Calado! Foi assim que, por volta das 04:30, motores a trabalhar e duas buzinadelas sonoras, puseram toda a gente de pé em três tempos e a andar, antes que pelo menos na outra lancha – e o Popey também devia ter consultado a Tabela e feito os seus cálculos – tivessem tempo de questionar a sua surpresa: Já?




Panorâmica geral de Ganturé (Bigene) com o rio Cacheu ao fundo

Às 15:00, com duas horas de avanço sobre o horário previsto, deixámos batelões em Ganturé e, gasto o tempo suficiente para os cumprimentos da ordem, aos camaradas residentes, ala que se faz tarde a caminho de Binta, onde ficaram mais dois batelões e, sem detença, rumo a Farim, já o Sol a baixar significativamente no horizonte.

Aportámos à Cidade Fim de Linha, pelas 21:00 horas, já que no troço final, com a maré a inverter o ciclo, a marcha se foi tornando lenta. Soube mais tarde que no Estado-Maior, onde pontificavam, entre outros, pelo menos na logística – patentes às malvas, o Almeida Carvalho, o Jorge Soares, o Aguillar e o Beato, este do meu CFORN, – se interrogaram, meio baralhados, ao receberem a obrigatória MENSAGEM DE CHEGADA, identificada com um nome inglês que já esqueci“ (...) não era para chegar amanhã de manhã?...”




Farim - O murete adjacente ao cais, as conhecidas acácias e a LDG «Alfange»
abicada para descarga e carga


Claro que a partir daqui, nos meus combóios, passou a ser respeitado apenas o envio da Hora de Chegada ao Destino, nunca batendo certo com o referido na Carta de Movimento, – vulgo Ordmove – como é óbvio.

Tive oportunidade, ainda neste combóio, de o justificar. É que, sem que alguém dos presentes, mais do que eu próprio, imaginava eu, soubesse da hora da saída, a meio da manhã apareceu um indivíduo negro a perguntar-­me a hora da partida. Que tinha um motor...avaria reparada... para enviar, aproveitando a boleia, já nem sei para onde.

Claro que dei ordem de andamento com a antecipação de duas horas, depois de me ter certificado de que tudo estava aprontado – “a DEPART” essa, foi enviada à hora justa...




Elísio Alfredo Pires Carmona
2TEN FZ RN
15.º CFORN


Fontes:
Texto compilado e actualizado pelo autor do blogue, a partir do publicado nas revistas números 13 da 14 - Associação dos Oficiais da Reserva Naval, Dez2001 e Jun2002; fotos e imagens de Manuel Lema Santos (8º CEORN - Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval), Alberto Lema Santos (Alferes médico do BCaç 1933), Abel de Melo e Sousa (DFE1 72/74 - CFR Ref) e Carta da Província da Guiné - Ministério do Ultramar - Centro de Geografia do Ultramar, 1961;

mls



1 comentário:

Carlos Silva disse...
Amigo, está espectacular. Guiné é Guiné e o resto é paisagem. A minha próxima viagem à Guiné será contigo ao leme, num yate, barcaça ou LFG para navegar nessa linha do Cacheu e de outros rios. Assim, para além de passar a conhecer a Guiné a partir dos rios, sempre há uma possibilidade de ultrapassar os golpes, pois teremos uma oportunidade de ancorar para apanhar e comer umas ostras do tarrafe. Vê lá se aparecem camaradas da Marinha que queiram participar numa odisseia destas com um tipo do exército. Já tenho alguma experiência em navegar de LDM, jangadas e pirogas para atravessar o rio Cacheu em vários locais, mas principalmente entre o K3 e Farim e não coloquei a bóia ao pescoço.
Com um grande abraço
Carlos Silva

16 Abril de 2010, 12:58

03 abril 2022

LFP «Dom Aleixo» - P1148 e LFP «Dom Jeremias» - P1149


Os Oficiais da Reserva Naval nas LFP «Dom Aleixo» e LFP «Dom Jeremias»

(Reformulação a partir de posts já publicados:
LFP «Dom Aleixo» em 20180808/20110608 e LFP «Dom Jeremias» em 20180810/20110613

Nota prévia:

Sobre o artigo publicado na Revista da Armada n.º 571 - Março 2022, página 29, sob o título "Estórias - Missão em Cabo Verde" entendi deixar os seguintes esclarecimentos:

– As Lanchas de Fiscalização Pequenas LFP «Dom Aleixo» - P1148 e LFP «Dom Jeremias» - P1149, ainda que com dificuldades de ordem técnica diversa, foram a navegar por meios próprios para Cabo Verde, acompanhadas pela FF «Diogo Gomes»;

– Na imagem de topo de página que ilustra o artigo - sem qualquer crítica ao ilustrador - figuram as LFP «Bellatrix» - P363 e LFP «Deneb» - P365 que estiveram todo o tempo de vida operacional na Guiné, essas sim, transportadas para aquele teatro operacional num navio cargueiro;

– Foi a Corveta «Jacinto Cândido» - F476 que acompanhou o regresso a Lisboa daquelas duas LFP - Lanchas de Ficalização Pequenas no regresso a Portugal, ainda que na mesma ilustração figure a corveta «João Coutinho»;

Fonte: Setenta e Cinco Anos no Mar, 16.º Vol, 2005, Comissão Cultural de Marinha.









Fontes:
Dicionário de Navios & Efemérides, Adelino Rodrigues da Costa, Edições Culturais da Marinha – 2006; Setenta e Cinco Anos no Mar, Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP’s), 16º VOL, 2005, com fotos de arquivo do autor do blogue - Arquivo de Marinha e Revista da Armada;


mls