Fotos que me marcaram, esta provavelmente da LFG «Argos»!
Angola, 1985 (?) - LFG «Argos» já desmantelada, algures numa baía a sul de Luanda
Certamente uma das 10 LFG - Lanchas de Fiscalização Grandes que fizeram a Guerra do Ultramar, 8 das quais estiveram na Guiné e, entre elas, a LFG «Orion», o nosso apartamento pessoal durante 2 anos.
Nosso porque, melhor dito, foi partilhado por uma guarnição de 27 homens, incluindo 2 Oficiais, 4 Sargentos e 21 Praças.
Na imagem, o triste final de uma lancha daquelas numa praia a sul da baía de Luanda. A blindagem na ponte, bem visível, que também existia na casa das máquinas e dos motores auxiliares, retira a possibilidade de ser qualquer uma das LFG «Pégaso», «Centauro» e «Escorpião» que nunca foram equipadas com aquela protecção.
As duas primeiras foram directamente para Angola depois de aumentadas ao efectivo dos navios da Armada e a Escorpião, em 1964, depois de um curto periodo na Guiné, também foi para aquele teatro. Ali se mantiveram as três até ao final do tempo de vida operacional antes de serem abatidas ao efectivo em 1975.
A sombra do número de costado, já ténue, permite ainda adivinhar P37? Entre o 2 e o 3 a opção seria sempre pelo 2, e portanto P372 que corresponde à própria LFG «Argos».
O número de costado P373 correspondia à LFG «Cassiopeia» que depois de ir para a Guiné, nunca deixou aquele teatro operacional a não ser para as idas aos estaleiros navais do Mindelo em S. Vicente de Cabo Verde, para obras de manutenção e fabricos.
No final de 1974, juntamente com a LFG «Sagitário», foi considerado que ambas não tinham condições para navegar para Angola, mesmo a reboque.
Foram afundadas 104 milhas a Oeste de Bissau em cerca de 1.000 metros de profundidade e com o apoio do navio-balizador “Schultz Xavier”.
Curiosamente, hoje a Marinha tem no dispositivo naval uma nova geração de 10 lanchas rápidas com os mesmos nomes de constelações. Apenas o nome da LFG «Lira» não está repetido como todos os outros.
Porque será?
Nosso porque, melhor dito, foi partilhado por uma guarnição de 27 homens, incluindo 2 Oficiais, 4 Sargentos e 21 Praças.
Na imagem, o triste final de uma lancha daquelas numa praia a sul da baía de Luanda. A blindagem na ponte, bem visível, que também existia na casa das máquinas e dos motores auxiliares, retira a possibilidade de ser qualquer uma das LFG «Pégaso», «Centauro» e «Escorpião» que nunca foram equipadas com aquela protecção.
As duas primeiras foram directamente para Angola depois de aumentadas ao efectivo dos navios da Armada e a Escorpião, em 1964, depois de um curto periodo na Guiné, também foi para aquele teatro. Ali se mantiveram as três até ao final do tempo de vida operacional antes de serem abatidas ao efectivo em 1975.
A sombra do número de costado, já ténue, permite ainda adivinhar P37? Entre o 2 e o 3 a opção seria sempre pelo 2, e portanto P372 que corresponde à própria LFG «Argos».
O número de costado P373 correspondia à LFG «Cassiopeia» que depois de ir para a Guiné, nunca deixou aquele teatro operacional a não ser para as idas aos estaleiros navais do Mindelo em S. Vicente de Cabo Verde, para obras de manutenção e fabricos.
No final de 1974, juntamente com a LFG «Sagitário», foi considerado que ambas não tinham condições para navegar para Angola, mesmo a reboque.
Foram afundadas 104 milhas a Oeste de Bissau em cerca de 1.000 metros de profundidade e com o apoio do navio-balizador “Schultz Xavier”.
Curiosamente, hoje a Marinha tem no dispositivo naval uma nova geração de 10 lanchas rápidas com os mesmos nomes de constelações. Apenas o nome da LFG «Lira» não está repetido como todos os outros.
Porque será?
Fontes: Foto de autor desconhecido cedida gentilmente cedida por Bernardino Sena;
mls
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