Guarnição da LFR «Sagitário» inscreve a passagem da lancha no porto do Funchal
(Post reformulado a partir de outro já publicado em 19 de Março de 2012)
O esforço é grande e o homem é pequeno
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
este padrão ao pé do areal moreno
e para deante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão signala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por fazer é só com Deus.
E ao immenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é portuguez.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
In "Mensagem" - Fernando Pessoa
Tal como os padrões, ainda que não na representação mas com significado próximo, tornou-se um hábito das guarnições dos navios deixarem recordação da sua passagem quando escalavam portos.
Pinturas murais e inscrições, datas, registos diversos e assinaturas nos paredões dos portos, tornou-se corrente quer para os navios da Marinha de Guerra, quer para veleiros ou outros tipos de navios.
A Marina da Horta, símbolo da tradição náutica da ilha do Faial e ponto de encontro dos iates que atravessam o Atlântico Norte é um bom exemplo de muitos que estão espalhados por todo o planeta. No paredão da cais do Funchal, também ali ficou registada a passagem da LFR «Sagitário»
A LFR «Sagitário» P 1158, da classe «Centauro», foi construída nos Estaleiros Navais de Mondego e no Arsenal do Alfeite tendo sido aumentada ao efectivo dos navios da Armada no dia 27 de Março de 2001, juntamente com as LFR «Pégaso e LFR «Orion», totalizando 4 unidades navais.
A estrutura deste navio é inovadora, sendo totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio.
Encontram-se agrupadas na Esquadrilha de Navios Patrulhas, sendo prioritária a sua utilização operacional nas acções de intervenção rápida em missões de serviço público.
Executam assim a patrulha costeira na área do Continente, especialmente nas Zona Centro e Sul e, pontualmente, na Região Autónoma da Madeira, escalando com frequência os diferentes portos nacionais no decurso das suas missões.
O navio tem a seguinte guarnição: 1 Oficial, 1 Sargento e 6 Praças, no total de 8 homens.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
este padrão ao pé do areal moreno
e para deante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão signala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por fazer é só com Deus.
E ao immenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é portuguez.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
In "Mensagem" - Fernando Pessoa
Tal como os padrões, ainda que não na representação mas com significado próximo, tornou-se um hábito das guarnições dos navios deixarem recordação da sua passagem quando escalavam portos.
Pinturas murais e inscrições, datas, registos diversos e assinaturas nos paredões dos portos, tornou-se corrente quer para os navios da Marinha de Guerra, quer para veleiros ou outros tipos de navios.
A Marina da Horta, símbolo da tradição náutica da ilha do Faial e ponto de encontro dos iates que atravessam o Atlântico Norte é um bom exemplo de muitos que estão espalhados por todo o planeta. No paredão da cais do Funchal, também ali ficou registada a passagem da LFR «Sagitário»
A LFR "Sagitário atracada no porto do Funchal
A LFR «Sagitário» P 1158, da classe «Centauro», foi construída nos Estaleiros Navais de Mondego e no Arsenal do Alfeite tendo sido aumentada ao efectivo dos navios da Armada no dia 27 de Março de 2001, juntamente com as LFR «Pégaso e LFR «Orion», totalizando 4 unidades navais.
A estrutura deste navio é inovadora, sendo totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio.
Encontram-se agrupadas na Esquadrilha de Navios Patrulhas, sendo prioritária a sua utilização operacional nas acções de intervenção rápida em missões de serviço público.
Executam assim a patrulha costeira na área do Continente, especialmente nas Zona Centro e Sul e, pontualmente, na Região Autónoma da Madeira, escalando com frequência os diferentes portos nacionais no decurso das suas missões.
O navio tem a seguinte guarnição: 1 Oficial, 1 Sargento e 6 Praças, no total de 8 homens.
A LFR «Sagitário» sai o porto do Funchal, rumo ao mar
Fontes:
Imagem do mural, cedência do Dr. Carlos Silva, Furriel Mil da CCaç 2548; fotos da LFR "Sagitário" em http://www.http://naviosfunchal.blogspot.pt, com a devida vénia;
Imagem do mural, cedência do Dr. Carlos Silva, Furriel Mil da CCaç 2548; fotos da LFR "Sagitário" em http://www.http://naviosfunchal.blogspot.pt, com a devida vénia;
mls
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