Reserva Naval, 1998 - 40 anos depois da sua criação
(Post reformulado a partir de um já anteriormente publicado em 27 de Maio de 2008)
A Fundação da AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, como já referido em anterior publicação, teve lugar em 14 de Julho de 1995, na Sala do Risco - Casa da Balança, como exemplo único em todos os ramos das Forças Armadas.
Decorridos três anos sobre a fundação da Associação dos Oficiais da Reserva Naval e 40 anos depois da criação da Reserva Naval, em 1958, teve lugar a Assembleia Geral para eleição de novos corpos directivos na conhecida Casa da Balança.
Decorreu dentro dos tão habituais quanto sãos parâmetros de análise, crítica e camaradagem. Também convívio e humor bastantes.
Ao tempo, não resisti a esboçar uma humorística força naval em que, à testa, sulcava as águas um porta-aviões da AORN, com céu limpo, sol brilhante e mar chão, prenúncio de largas milhas a navegar ao serviço da cultura e dos valores de Portugal, da Marinha e do Mar.
Símbolo vivo representativo do que terá sido a Reserva Naval ao serviço do País e da Marinha, entre 1958 e 1992.
Uniformizados a rigor, embarcavam e dirigiam a força os Almirantes da Reserva Naval Ernâni Rodrigues Lopes, do 7.º CEORN nas funções de Presidente da Assembleia Geral, Alípio Barroso Pereira Dias, do 9.º CFORN como Presidente do Conselho Fiscal e António Rodrigues Maximiano, do 20.º CFORN no lugar Presidente da Direcção da Associação.
Dando continuidade à satírica caricatura, entendi dever atribuir à Direcção uma outra unidade naval de mais vetusta construção, na forma de uma nau quinhentista, relembrando as tormentas que não teriam sido levadas a cabo durante o mandato.
Para o leme tinha sido destacado, com a indispensável guia de marcha, o responsável pela Direcção, António Rodrigues Maximiano, coadjuvado nas vigorosas remadas pelos restantes membros da guarnição, todos Oficiais da Reserva Naval a saber: Alfredo Lemos Damião - 15.º CFORN, António Luis Marinho de Castro - 8.º CEORN e Manuel Sousa Torres - 8.º CEORN.
As personalizadas gravatas do Max, como na família Reserva Naval era conhecido António Rodrigues Maximiano, também aqui encontraram uma personalizada forma de expressão e visibilidade.
Para todos, com quem tive a honra de partilhar colaboração durante anos, aqui deixo registado o meu testemunho de apreço com um renovado e saudoso «até sempre!...», aos que já não se encontram entre nós.
Manuel Lema Santos
8º CEORN
Fontes:
Texto e fotos de arquivo do autor;
mls
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