24 dezembro 2019

Natal Guiné, 1966 e 1967 - Um Reserva Naval na Lancha de Fiscalização Grande «Orion»


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 29 de Dezembro de 2008)

Um Reserva Naval na LFG «Orion» no Natal de 1966 e 1967


Seria sensato afirmar que, para todas as guarnições das diversas unidades navais estacionadas na Guiné, era considerada uma normal situação serem confrontadas com a passagem das festividades de Natal e Fim de Ano, sem que lhes fosse permitido arredar pé daquele teatro de guerra.

Haveria alguns casos esporádicos de licenças , mas sempre concedidas por motivos especiais e eram excepção à regra. Seria correcto assim entendê-lo num conceito necessariamente fechado de hierarquia militar de que a “guerra era igual para todos”.

Também assim foi com a LFG «Orion» que, tendo passado o Natal de 1966 atracada em Bissau, em idêntico período de 1967, entre os dias 23 e 26 de Dezembro, navegava no rio Cacheu, patrulhando e fiscalizando.

Os dois finais de ano foram ambos “comemorados” com a LFG estacionada na ponte-cais em Bissau.




Natal de 1966 - A equipa de Oficiais e Sargentos da LFG «Orion», da esquerda para a direita:
1Sarg ACM Augusto Lenine Abreu (Artifice CM), 2Sarg H José Augusto Piteira (Enfermeiro), 1TEN Luis Joel Pascoal (Comandante), STEN RN Manuel Lema Santos (Imediato), 2Sarg M Alfredo Viegas Galvão (Mestre) e 1Sarg A António Vieira (Fiel)


Bissau era, e foi ao tempo, o único local melhorado de selecção possivel para a comemoração daquela quadra festiva melhorada, comparativamente a eventuais missões operacionais nos rios Cacheu, Cacine, Cumbijã ou em qualquer outro local, mas alguém tinha que ser nomeado para zonas onde as rotinas previstas, quer em escalas habituais quer em estados de prontidão, o impunham.

Tocava a todos!

À época, pairava o conceito de tempo de tréguas ou relativo apaziguamento de acções de flagelação por parte do inimigo no decorrer daquele período, provavelmente correspondendo a alguma redução sensível da nossa actividade operacional, pese embora o registo de diversos ataques sofridos.




Natal de 1966 - Momento de convívio na coberta da LFG «Orion», da esquerda para a direita:
2Sarg M Alfredo Viegas Galvão, Mar A Magalhães, STEN RN Manuel Lema Santos, 2Gr A António Figueira e Mar L Brás (cantineiro)


Nada era certo e, para os que ficavam, certa era a tentativa para esquecerem as dificuldades e os riscos, lembrando familiares, partilhando amizade e convívio com outras unidades, a navegar, no cais ou em terra, telefonando, enviando aerogramas, brindando repetidamente, não regateando um cumprimento ou o abraço.

No meu espírito, ainda hoje, perdura a memória da enorme disponibilidade pessoal e competência profissional de uma guarnição que nunca deixou de manifestar grande apoio ao seu oficial imediato, para lá de grande dedicação e transbordante amizade sempre por mim sentida.




Desta vez já em 1967, da esquerda para a direita:
2Sarg A António Vieira, Mar A Magalhães, 2TEN RN Manuel Lema Santos (Imediato),
Mar M Águas, Cabo F Xavier e 2Gr A António Figueira


Foram inexcedíveis como profissionais e marinheiros, mas também como homens ou como amigos.

Num ideário náutico por mim concebido, continuam todos a fazer parte de uma guarnição da LFG «Orion» com que repetiria a longa jornada sem hesitações.

Para mim foi uma honra ser oficial imediato de tal guarnição e a linha definida de rumo que ainda hoje mantenho, foi também ajudada a traçar com os ensinamentos e experiência que, como oficial e como homem, colhi no desempenho daquelas funções.

Aqui fica o meu testemunho lembrando-os a todos, especialmente os que já não podem partilhar o nosso convívio.


Nota:
O 2 Gr A António Figueira, semanas depois, em 13 de Janeiro de 1968, acabaria por ser ferido em combate no rio Cacheu, Tancroal (cedido em serviço à LFG «Lira») e, apesar de ferido, manteve-se disparar sobre o inimigo.




Fontes:
Texto redigido, compilado e adaptado pelo autor do blogue; Imagens de arquivo do espólio pessoal do autor, então oficial Imediato da LFG «Orion»;


mls

21 dezembro 2019

12.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, Fev1968


Listagem completa do 12.º CFORN.




O tradicional registo de família na portaria da Escola Naval





O ano de 1968, a exemplo do ano anterior, foi assinalado pela incorporação de dois cursos de formação de oficiais da Reserva Naval. Foi também, depois do 1.º CEORN, em 1958 e com apenas 20 cadetes, aquele que teve menor frequência.

O 12º CFORN, alistado em 19 de Fevereiro desse ano, incorporou 36 cadetes assim distribuídos pelas várias classes: 21 cadetes na classe de Marinha, 14 na classe de Fuzileiros e 1 na classe de Técnicos Especialistas. Pertenceu também mais um cadete do que o número referido no Anuário da Reserva Naval (35) pelo facto de, por lapso, não ter sido incluído originalmente o cadete Antero José Marques Ferreira dos Santos, na classe de Marinha. Neste curso apenas foram preenchidos lugares nas três classes referidas.

Foi Patrono deste curso o Rei D.Manuel I, por cognome o “Venturoso” (1469/1521). Subiu ao trono em 1495, sucedendo a D. João II. No seu reinado, em que Lisboa atingiu o cume do desenvolvimento de entre as cidades europeias, foram lançadas as bases do Império Português do Oriente, numa época em que os portugueses chegaram à Índia, ao Brasil, à Indonésia e à Terra Nova. Data também deste reinado o início da construção do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém.

Comandava a Escola Naval o Comodoro Lino Paulino Pereira e o Director de Instrução foi o CFR Alfredo José Estevam de Sousa e Costa.




O Comodoro Lino Paulino Pereira, Comandante da Escola Naval e o Director de Instrução, CFR José Estevam de Sousa e Costa

No final do período de instrução, o "Prémio Reserva Naval" foi entregue ao cadete da classe de Marinha, Luís Manuel Caldeira Pinto. Este prémio destinava-se a galardoar o aluno com classificação mais elevada no conjunto da frequência escolar e da apreciação de carácter militar.




Luis Manuel Caldeira Pinto, Prémio Reserva Naval

A viagem de instrução realizou¬-se na Fragata «Diogo Cão», sob o comando do CFR Eurico Serradas Duarte, tendo o navio aportado a Ponta Delgada e Horta (Açores), Funchal (Madeira) e São Vicente de Cabo Verde. Os cadetes efectuaram ainda um desembarque em Porto Santo, tendo o navio ficado ao largo.

Durante o ano de 1968, para a prossecução do plano de modernização da Marinha, conjuntamente com a necessidade de reforçar os meios navais empenhados na Guerra do Ultramar, tinham sido aumentados ao efectivo dos navios da Armada as fragatas «Almirante Magalhães Correia», «Comandante Hermenegildo Capelo» e «Comandante Roberto Ivens», as LFP «Arcturus», LFP «Aldebaran», LFP «Procion» e LFP «Aljezur», o submersível «Barracuda» e a lancha hidrográfica «Cruzeiro do Sul».




Viagem de Instrução - Grupo de cadetes a bordo da fragata «Diogo Cão»

No decorrer do mesmo período, tinham sido abatidos ao mesmo efectivo as fragatas «Corte Real», «Diogo Cão», «Diogo Gomes», o navio-patrulha «Sal» e ainda a LFP «Castor».

A fragata «Diogo Cão» terá realizado a sua última viagem com os cadetes do 12.º CFORN, em 22 de Agosto de 1968, após o que se procedeu ao seu abate.

Já em 1969, a Marinha iria ser dotada de novas unidades: a fragata «Comandante Sacadura Cabral», os navios-patrulha «Cacine» , «Cunene», «Mandovi» e «Rovuma» - projecto de dez unidades nascido na sequência da anterior classe «Argos» - e os submersíveis «Cachalote» e «Delfim».




Pertencendo à classe “Cacine”, o navio-patrulha “Zaire”, atracado no Funchal

Também ao longo daquele ano foram abatidas ao efectivo algumas unidades algo obsoletas: a fragata D. Fernando, antiga «Diogo Gomes», que mudou de nome em 31 de Outubro de 1968, tendo ficado sempre fundeada no Mar da Palha até ao seu abate, em 20 de Abril de 1969; seguiram igualmente o mesmo caminho a canhoneira «Diu» , a lancha de fiscalização «Espadilha» e o submersível «Náutilo».

Salvo nos submersíveis, em que foram raras as excepções, muitos oficiais da Reserva Naval desempenharam missões e viriam a fazê-lo naqueles navios, quer nos abatidos quer nos aumentados ao efectivo, todos eles tendo representando um papel relevante na História da Reserva Naval.




A LFP «Alvor», cujo função de Comandante foi assumida por oficiais da Reserva Naval

Deste curso, seguiram para comissões muitos dos seus elementos, como Comandantes ou oficiais Imediatos de navios, integrando Companhias e Destacamentos de Fuzileiros, tendo sido designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes oficiais:

Guiné (6 Oficiais):

2TEN RN Eduardo Agostinho de Vilhena Geraldes, CDM da Guiné;
2TEN RN Luis Manuel Caldeira Pinto, LFP «Alvor»;
2TEN RN Manuel Joaquim Lopes Marques, LDG «Alfange»;
2TEN FZ RN Artur Manuel Carvalho Gomes, CF 10;
2TEN FZE RN Fernando Alves Pires, DFE 7;
2TEN FZE RN José Carvalho de Araújo, DFE 7DFE 7;




Guiné – Na ponte-cais, em Bissau, as LFG onde elementos do 12.º CFORN assumiram o cargo de Oficiais Imediatos

Cabo Verde (2 Oficiais):

2TEN RN Gaspar de Castro Pacheco, LF «Dom Aleixo»;
2TEN RN Jorge Durão Gomes de Miranda, LF «Dom Jeremias»;


Angola (15 Oficiais):

2TEN RN Elísio Gonçalves da Rocha, fragata «Álvares Cabral»;
2TEN RN João Maria Lacerda de Lemos Mexia, Comando Naval de Angola;
2TEN RN João Maria Machado Marques Fernandes, LDG «Ariete»;
2TEN RN José Alcino Rodrigues de Carvalho, LDG «Ariete»;
2TEN FZ RN Carlos Alberto Amaro Monteiro, CF 9;
2TEN RN FZ Joaquim Maria Botelho de Sousa Cymbron, CF 9;
2TEN FZ RN Ulisses Jorge Paulos, CF 9;
2TEN FZ RN Fausto José Martins de Campos Ferreira, CF 8;
2TEN FZ RN Jerónimo Elias de Sá e Castro, CF 8;
2TEN FZ RN Luis Alberto da Silva Veiga de Macedo, CF 8;


Moçambique (17 Oficiais):

2TEN RN Antero José Marques Ferreira dos Santos, CDMP do Lago Niassa;
2TEN RN José Manuel Machado da Costa, LFP «Júpiter»;
2TEN RN José Lourenço da Luz, Comando Naval de Moçambique;
2TEN RN José Hermano de Brum de Sousa Dourado, LFG «Argos»;
2TEN RN José Luis Tocha Antunes dos Santos, LFP «Régulus»;
2TEN RN Rui Moura da Silva, NAL «Sam Brás»;
2TEN FZE RN Aristides Rama de Oliveira Santos, DFE5;
2TEN FZE RN António Lopes Fernandes, DFE 5;
2TEN FZE RN José Floriano Lopes Fernandes, DFE 6;


Continente, Ilhas e Outras Unidades (25 Oficiais):

2TEN RN António Feliciano de Oliveira, DM «Ribeira Grande»;
2TEN RN Fernando de Magalhães do Amaral Neto, LF «Albufeira»;
2TEN RN João Miguel Ribeiro da Silva Felgueiras, DM «Corvo»;
2TEN RN Luis Gonzaga Parente Mendes Godinho, GR n.º 2 EA;
2TEN RN Rui Fernando Real Miravent Tavares, DSP 1.ª Rep;
2TEN TE RN José Henrique Pereira Luis, Instituto Hidrográfico;




O aeródromo da base naval de Metangula

O 2TEN RN Antero José Marques Ferreira dos Santos foi um dos oficiais da Reserva Naval, em serviço no Comando de Defesa Marítima dos Portos do Lago Niassa. Recebeu formação específica, tirando o respectivo “brevet”, o que lhe permitiu vir a pilotar as aeronaves em serviço na Base Naval de Metangula que efectuavam voos regulares para Vila Cabral.

Embora tenha sido feito um esforço para elaborar de forma mais alargada, com elementos de interesse que reavivassem a memória dos protagonistas deste curso, não foi possível conseguir este objectivo por virtude dos seus integrantes não nos teram feito chegar mais informações que tornassem mais alargada a perspectiva histórica este artigo. Ao Luis Caldeira Pinto, José Alcino Carvalho e Luis Veiga de Macedo aqui fica expresso o agradecimento pela colaboração prestada.





Fernando Amaral Neto, João Lemos Mexia e José Luis Tocha dos Santos

Nota:
Um cadete da classe de Marinha que figura no Anuário como sendo do 12.º CFORN, António Maria Amaro Monteiro, pertenceu efectivamente à classe de Fuzileiros do 13.º CFORN. Houve dois outros cadetes da classe de Fuzileiros que não foram aprovados no final do curso.




Fontes:
Arquivo de Marinha; Anuário da Reserva Naval, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Dicionário de Navios e Efemérides, Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Texto do autor do blogue compilado e corrigido a partir do publicado na Revista n.º 16 da AORN - Associação dos Oficiais da Reserva Naval, Setembro 2003; Fotos de Arquivo do autor do blogue.

mls

12.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, Fev1968


Listagem completa do 12.º CFORN.




O tradicional registo de família na portaria da Escola Naval





O ano de 1968, a exemplo do ano anterior, foi assinalado pela incorporação de dois cursos de formação de oficiais da Reserva Naval. Foi também, depois do 1.º CEORN, em 1958 e com apenas 20 cadetes, aquele que teve menor frequência.

O 12º CFORN, alistado em 19 de Fevereiro desse ano, incorporou 36 cadetes assim distribuídos pelas várias classes: 21 cadetes na classe de Marinha, 14 na classe de Fuzileiros e 1 na classe de Técnicos Especialistas. Pertenceu também mais um cadete do que o número referido no Anuário da Reserva Naval (35) pelo facto de, por lapso, não ter sido incluído originalmente o cadete Antero José Marques Ferreira dos Santos, na classe de Marinha. Neste curso apenas foram preenchidos lugares nas três classes referidas.

Foi Patrono deste curso o Rei D.Manuel I, por cognome o “Venturoso” (1469/1521). Subiu ao trono em 1495, sucedendo a D. João II. No seu reinado, em que Lisboa atingiu o cume do desenvolvimento de entre as cidades europeias, foram lançadas as bases do Império Português do Oriente, numa época em que os portugueses chegaram à Índia, ao Brasil, à Indonésia e à Terra Nova. Data também deste reinado o início da construção do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém.

Comandava a Escola Naval o Comodoro Lino Paulino Pereira e o Director de Instrução foi o CFR Alfredo José Estevam de Sousa e Costa.




O Comodoro Lino Paulino Pereira, Comandante da Escola Naval e o Director de Instrução, CFR José Estevam de Sousa e Costa

No final do período de instrução, o "Prémio Reserva Naval" foi entregue ao cadete da classe de Marinha, Luís Manuel Caldeira Pinto. Este prémio destinava-se a galardoar o aluno com classificação mais elevada no conjunto da frequência escolar e da apreciação de carácter militar.




Luis Manuel Caldeira Pinto, Prémio Reserva Naval

A viagem de instrução realizou¬-se na Fragata «Diogo Cão», sob o comando do CFR Eurico Serradas Duarte, tendo o navio aportado a Ponta Delgada e Horta (Açores), Funchal (Madeira) e São Vicente de Cabo Verde. Os cadetes efectuaram ainda um desembarque em Porto Santo, tendo o navio ficado ao largo.

Durante o ano de 1968, para a prossecução do plano de modernização da Marinha, conjuntamente com a necessidade de reforçar os meios navais empenhados na Guerra do Ultramar, tinham sido aumentados ao efectivo dos navios da Armada as fragatas «Almirante Magalhães Correia», «Comandante Hermenegildo Capelo» e «Comandante Roberto Ivens», as LFP «Arcturus», LFP «Aldebaran», LFP «Procion» e LFP «Aljezur», o submersível «Barracuda» e a lancha hidrográfica «Cruzeiro do Sul».




Viagem de Instrução - Grupo de cadetes a bordo da fragata «Diogo Cão»

No decorrer do mesmo período, tinham sido abatidos ao mesmo efectivo as fragatas «Corte Real», «Diogo Cão», «Diogo Gomes», o navio-patrulha «Sal» e ainda a LFP «Castor».

A fragata «Diogo Cão» terá realizado a sua última viagem com os cadetes do 12.º CFORN, em 22 de Agosto de 1968, após o que se procedeu ao seu abate.

Já em 1969, a Marinha iria ser dotada de novas unidades: a fragata «Comandante Sacadura Cabral», os navios-patrulha «Cacine» , «Cunene», «Mandovi» e «Rovuma» - projecto de dez unidades nascido na sequência da anterior classe «Argos» - e os submersíveis «Cachalote» e «Delfim».




Pertencendo à classe “Cacine”, o navio-patrulha “Zaire”, atracado no Funchal

Também ao longo daquele ano foram abatidas ao efectivo algumas unidades algo obsoletas: a fragata D. Fernando, antiga «Diogo Gomes», que mudou de nome em 31 de Outubro de 1968, tendo ficado sempre fundeada no Mar da Palha até ao seu abate, em 20 de Abril de 1969; seguiram igualmente o mesmo caminho a canhoneira «Diu» , a lancha de fiscalização «Espadilha» e o submersível «Náutilo».

Salvo nos submersíveis, em que foram raras as excepções, muitos oficiais da Reserva Naval desempenharam missões e viriam a fazê-lo naqueles navios, quer nos abatidos quer nos aumentados ao efectivo, todos eles tendo representando um papel relevante na História da Reserva Naval.




A LFP «Alvor», cujo função de Comandante foi assumida por oficiais da Reserva Naval

Deste curso, seguiram para comissões muitos dos seus elementos, como Comandantes ou oficiais Imediatos de navios, integrando Companhias e Destacamentos de Fuzileiros, tendo sido designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes oficiais:

Guiné (6 Oficiais):

2TEN RN Eduardo Agostinho de Vilhena Geraldes, CDM da Guiné;
2TEN RN Luis Manuel Caldeira Pinto, LFP «Alvor»;
2TEN RN Manuel Joaquim Lopes Marques, LDG «Alfange»;
2TEN FZ RN Artur Manuel Carvalho Gomes, CF 10;
2TEN FZE RN Fernando Alves Pires, DFE 7;
2TEN FZE RN José Carvalho de Araújo, DFE 7DFE 7;




Guiné – Na ponte-cais, em Bissau, as LFG onde elementos do 12.º CFORN assumiram o cargo de Oficiais Imediatos

Cabo Verde (2 Oficiais):

2TEN RN Gaspar de Castro Pacheco, LF «Dom Aleixo»;
2TEN RN Jorge Durão Gomes de Miranda, LF «Dom Jeremias»;


Angola (15 Oficiais):

2TEN RN Elísio Gonçalves da Rocha, fragata «Álvares Cabral»;
2TEN RN João Maria Lacerda de Lemos Mexia, Comando Naval de Angola;
2TEN RN João Maria Machado Marques Fernandes, LDG «Ariete»;
2TEN RN José Alcino Rodrigues de Carvalho, LDG «Ariete»;
2TEN FZ RN Carlos Alberto Amaro Monteiro, CF 9;
2TEN RN FZ Joaquim Maria Botelho de Sousa Cymbron, CF 9;
2TEN FZ RN Ulisses Jorge Paulos, CF 9;
2TEN FZ RN Fausto José Martins de Campos Ferreira, CF 8;
2TEN FZ RN Jerónimo Elias de Sá e Castro, CF 8;
2TEN FZ RN Luis Alberto da Silva Veiga de Macedo, CF 8;


Moçambique (17 Oficiais):

2TEN RN Antero José Marques Ferreira dos Santos, CDMP do Lago Niassa;
2TEN RN José Manuel Machado da Costa, LFP «Júpiter»;
2TEN RN José Lourenço da Luz, Comando Naval de Moçambique;
2TEN RN José Hermano de Brum de Sousa Dourado, LFG «Argos»;
2TEN RN José Luis Tocha Antunes dos Santos, LFP «Régulus»;
2TEN RN Rui Moura da Silva, NAL «Sam Brás»;
2TEN FZE RN Aristides Rama de Oliveira Santos, DFE5;
2TEN FZE RN António Lopes Fernandes, DFE 5;
2TEN FZE RN José Floriano Lopes Fernandes, DFE 6;


Continente, Ilhas e Outras Unidades (25 Oficiais):

2TEN RN António Feliciano de Oliveira, DM «Ribeira Grande»;
2TEN RN Fernando de Magalhães do Amaral Neto, LF «Albufeira»;
2TEN RN João Miguel Ribeiro da Silva Felgueiras, DM «Corvo»;
2TEN RN Luis Gonzaga Parente Mendes Godinho, GR n.º 2 EA;
2TEN RN Rui Fernando Real Miravent Tavares, DSP 1.ª Rep;
2TEN TE RN José Henrique Pereira Luis, Instituto Hidrográfico;




O aeródromo da base naval de Metangula

O 2TEN RN Antero José Marques Ferreira dos Santos foi um dos oficiais da Reserva Naval, em serviço no Comando de Defesa Marítima dos Portos do Lago Niassa. Recebeu formação específica, tirando o respectivo “brevet”, o que lhe permitiu vir a pilotar as aeronaves em serviço na Base Naval de Metangula que efectuavam voos regulares para Vila Cabral.

Embora tenha sido feito um esforço para elaborar de forma mais alargada, com elementos de interesse que reavivassem a memória dos protagonistas deste curso, não foi possível conseguir este objectivo por virtude dos seus integrantes não nos teram feito chegar mais informações que tornassem mais alargada a perspectiva histórica este artigo. Ao Luis Caldeira Pinto, José Alcino Carvalho e Luis Veiga de Macedo aqui fica expresso o agradecimento pela colaboração prestada.





Fernando Amaral Neto, João Lemos Mexia e José Luis Tocha dos Santos

Nota:
Um cadete da classe de Marinha que figura no Anuário como sendo do 12.º CFORN, António Maria Amaro Monteiro, pertenceu efectivamente à classe de Fuzileiros do 13.º CFORN. Houve dois outros cadetes da classe de Fuzileiros que não foram aprovados no final do curso.




Fontes:
Arquivo de Marinha; Anuário da Reserva Naval, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Dicionário de Navios e Efemérides, Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Texto do autor do blogue compilado e corrigido a partir do publicado na Revista n.º 16 da AORN - Associação dos Oficiais da Reserva Naval, Setembro 2003; Fotos de Arquivo do autor do blogue.

mls

14 dezembro 2019

11.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, 1967

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 6 Junho 2017)



Listagem completa do 11.º CFORN.




A tradicional fotografia de família na portaria da Escola Naval.


O ano de 1967 ficara assinalado pela incorporação, pela primeira vez na História da Reserva Naval, de dois cursos de formação de Oficiais da Reserva Naval.

O 11º CFORN, alistado em 2 de Setembro desse ano, incorporou 75 cadetes assim distribuídos pelas várias classes: 23 na classe de Marinha, 1 na classe de Engenheiros Construtores Navais, 5 na classe de Médicos Navais, 4 na classe de Engenheiros Maquinistas Navais, 10 na classe de Administração Naval, 16 na classe de Fuzileiros e 16 na classe de Técnicos Especialistas.



Classe de Técnicos Especialistas:

1 – Luis Camacho Lobo; 2 – António Reis Camelo; 3 - José Andrade Biscaya; 4 - Luis Sena Lino; 5 - Pompílio Horta Ferreira; 6 - Miguel Puppo Correia; 7 - Luis Simões Lima; 8 - Alexandre Guedes Magalhães; 9 - Rabindranath Capelo Sousa; 10 - Manuel Duque de Morais; 11 - João Gonçalves Sanches; 12 - Julio Gamboa Figueira; 13 - Diogo Freitas do Amaral; 14 - Guilherme Sousa Guimarães; 15 - Adelino Amaro da Costa;

Classe de Administração Naval:

1 - José Honorato Ferreira; 2 - Manuel Alves Dinis; 3 - Manuel Ferreira Raposo; 4 - João Branco Gonçalves; 5 - António Miranda da Rocha; 6 - Alexandre Carvalho Neto; 7 - Francisco Gonçalves Lopes; 8 - Luis Cunha Pignatelli; 9 - António Borges de Araújo; 10 - Daniel Silva Ferraz;


A classe de Técnicos Especialistas compreendia os ramos de Arquitectura, Engenharia Civil, Engenharia Electrotécnica, Engenharia Química, Engenharia Geográfica, Ciências Físico­-Químicas, Matemáticas, Geologia, Direito e Educação Física.

Foi patrono deste curso Diogo Gomes, navegador do século XV da casa do Infante D. Henrique que realizou, em 1456, uma viagem aos grandes rios da Guiné Bissau e a quem se atribui a sua descoberta. Participou, com António de Noli, navegador italiano, natural de Noli, na Ligúria e que se integrou nas viagens henriquinas à costa africana, no reconhecimento das ilhas cabo­verdianas ocidentais.




O Comodoro Lino Paulino Pereira, Comandante da Escola Naval e o Director de Instrução, CFR José Estevam de Sousa e Costa.

Era Comandante da Escola Naval o Comodoro Lino Paulino Pereira e foi Director de Instrução deste curso, o CFR Alfredo José Estevam de Sousa e Costa.

O Prémio Reserva Naval, criado e regulamentado pela Portaria 17.090 de 30 de Março de 1959, foi atribuído ao cadete da classe de Técnicos Especialistas Alexandre Augusto Morais Guedes de Magalhães.




O Cadete TE RN Alexandre Augusto Morais Guedes de Magalhães, Prémio Reserva Naval.

Durante o período de instrução na Escola Naval, aos fins-de-semana, foram levadas a cabo diversas saídas para o mar, nomeadamente nos Draga-Minas «Lagoa», «S. Pedro», «Vila do Porto» e «Lages», tomando conhecimento com a vida a bordo e praticando navegação costeira.




No primeiro embarque no Draga-Minas «Lages», da esquerda para a direita:
Henrique Oliveira Pires, António Teixeira, Joaquim Pires Costa, José Montalvão e Silva, Carlos Perdigão Silva e João Costa Poeira


A viagem de fim de curso realizou-­se nas Fragatas «Diogo Cão» e «Corte Real», comandadas respectivamente pelos CFR Eurico Serradas Duarte e CFR Mário Dias Martins. Teve lugar entre os dias 4 e 29 de Março de 1968, saindo de Lisboa e aportando a Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Horta, S. Vicente de Cabo Verde, Funchal e Porto Santo, antes de entrar de novo em Lisboa.

Na Fragata «Diogo Cão» embarcaram 23 cadetes da classe de Marinha, 5 da classe de Médicos Navais, 1 da classe de Construtores Navais, 4 da classe de Engenheiros Maquinistas Navais e 4 da classe de Técnicos Especialistas (do ramo de Direito).

A Fragata «Corte Real» alojou 10 cadetes da classe de Administração Naval, 16 da classe de Fuzileiros e os restantes 12 da classe de Técnicos Especialistas.




Na viagem a Cabo Verde, um grupo de cadetes prepara-se para escutar a cantora Cesária Évora

Em cerimónia que teve lugar no dia 5 de Abril e presidida pelo Ministro da Marinha, CALM Fernando Quintanilha de Mendonça Dias, os cadetes prestaram o seu Juramento de Bandeira, sendo que um dos inicialmente referidos, não tendo obtido aproveitamento, foi mandado destacar para o Centro de Alistamento e Adidos a fim de ser alistado como 1º grumete Fuzileiro (Portaria 22.016 de 20 de Maio de 1966).

Entretanto, começaram os primeiros destacamentos para comissões de serviço no Ultramar, com realce para o facto único na História da Reserva naval de, um oficial ter sido enviado para Macau. Foi o então 2º TEN AN RN, António Francisco Oliveira Miranda da Rocha. Ali permaneceu durante dois anos, legando ao Museu da AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, um valioso espólio histórico, constituído por dezenas de documentos e fotografias que relatam fielmente, em muitos domínios, o que foi a vida naquele território entre os anos de 1968 e 1970, incluindo a visita da Fragata «Comandante João Belo», comandada pelo CFR Leonel Cardoso, por ocasião dos incidentes da revolução, na República Popular da China, encetada pelos guardas vermelhos.



Sessão comemorativa do Centenário do ALM Gago Coutinho em Macau, (da esq. para a dir.): CFR Manuel de Sousa Barbosa, Comandante da Defesa Marítima, Dr. Alberto Eduardo da Silva, Secretário Geral de Macau, GEN Nobre de Carvalho, Governador de Macau, Juíz Dr. Leal de Carvalho, Chefe dos Serviços Judiciais, o historiador/jornalista Luis Gonzaga Gomes e Miranda da Rocha proferindo a sua palestra

Destacamos ainda, a sua intervenção na sessão comemorativa do centenário do Almirante Gago Coutinho, como orador oficial da Província, em cerimónia presidida pelo então Governador, o General Nobre de Carvalho.

Entretanto, a Marinha tinha prosseguido em 1967 o plano de modernização com a vinda da Fragata «Comandante João Belo» e aumentando ao efectivo de navios da Armada as fragatas «Almirante Gago Coutinho», as lanchas de fiscalização «Albufeira», “Dom Aleixo” e «Dom Jeremias». Abatera ao mesmo efectivo o aviso «Afonso de Albuquerque», o destroyer «Vouga», o submersível «Neptuno», o navio oceanográfico «Salvador Correia», o caça-minas «Faial» e o navio-patrulha «Santiago».

Já no decorrer do ano de 1968, a prossecução do mesmo plano conjuntamente com a necessidade de reforçar os meios navais empenhados na Guerra do Ultramar, reflectiu-se no aumento ao efectivo de diversas unidades navais: as Fragatas «Almirante Magalhães Correia», «Comandante Hermenegildo Capelo» e «Comandante Roberto Ivens», as LFP’s «Arcturus», «Aldebaran», «Procion» e «Aljezur», o submersível «Barracuda» e a lancha hidrográfica «Cruzeiro do Sul».

No decorrer do mesmo período, foram abatidos ao mesmo efectivo as Fragatas «Corte Real», «Diogo Cão», «Diogo Gomes», o navio-patrulha «Sal» e ainda a LFP «Castor».




A fragata «Diogo Cão»

Todos estes navios, aumentados e abatidos ao efectivo dos navios da Armada, desempenharam, por diversificadas e específicas razões, um papel relevante na História da Reserva Naval. Refere-se especialmente a LFP «Castor» que, em 1968, na Base Naval de Metangula, foi cedida à República do Malawi com o nome de «John Chilembwe» em cerimónia presidida pelo então Comandante Naval de Moçambique, Contra-Almirante Tierno Bagulho e com a presença de entidades dos dois países. Era então comandante da LFP «Castor» o 2TEN RN Manuel Alexandre de Sousa Pinto Agrelos do 9.º CFORN.

Também o Lago Niassa e a Base Naval de Metangula ficarão registados como locais míticos indissociavelmente ligados a este curso e à História da Reserva Naval. O largamente divulgado "Cancioneiro do Niassa” é disso um testemunho vivo, sem que este apontamento represente a marcação de diferença relativamente a qualquer outro curso.

Deste curso, seguiram para comissões muitos dos seus elementos, como Comandantes ou oficiais Imediatos de navios, integrando Companhias e Destacamentos de Fuzileiros, tendo sido designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes oficiais:

Guiné (15 Oficiais):

2TEN RN Euclides da Cunha Santiago de Almeida, LFG «Hidra»;
2TEN RN Henrique Nunes de Oliveira Pires, LFP «Canopus»;
2TEN RN Jacinto Saraiva Baptista, LFP «Aldebaran»;
2TEN RN Jorge Carvalho dos Santos, CDMG Guiné;
2TEN RN Manuel Maria Caldeira Potes Cordovil, CDMG Guiné;
2TEN AN RN Alexandre Augusto Figueiredo de Carvalho Neto, CDMG Guiné;
2TEN AN RN Francisco José Palma Gonçalves Neto, CDMG Guiné;
2TEN RN Luis Mendes do Nascimento, LFG «Orion»;
2TEN RN Manuel João Leitão de Freitas, LDG «Montante»;
2TEN RN Maximiano José Guerra de Almeida Martins, LFG «Sagitário»;
2TEN FZE RN José Luis Raposo Roque de Pinho, DFE 13;
2TEN FZE RN Vasco Manuel Teixeira da Cunha Brazão, DFE 13;
2TEN FZ RN António José Rodrigues da Hora, CF 6;
2TEN FZ RN Carlos Alberto Gil Nascimento e Silva, CF 6;
2TEN FZ RN Fernando José Penim Redondo, CF 6;

Cabo Verde (1 Oficial):

2TEN TE RN João Alberto Gonçalves Sanches, Comando Naval de Cabo Verde;

Angola (15 Oficiais):

2TEN RN José Manuel de Magalhães Vieira de Sá, LFP «Fomalhaut»;
2TEN RN Silas Esteves Pego, LFG «Escorpião»;
2TEN EMQ RN Luis Alberto Canas Pereira dos Santos, Comando Naval de Angola;
2TEN MN RN Joaquim Luis da Silva Borges, CF 7;
2TEN FZ RN António Roque Taco Calado, CF 7;
2TEN FZ RN José Monteiro Sousa, CF 7;
2TEN FZ RN Otílio Fernando Gonçalves dos Reis, CF 7;
2TEN MN RN Edward Stadlin Limbert, CF 8;
2TEN MN RN Francisco Manuel Mont’ Alverne Rocha, CF 5;
2TEN FZ RN António Avelino Moreira Martins, CF 5;
2TEN FZ RN António Homem Caldeira Pessanha, CF 5;
2TEN FZ RN Daniel Brás Barreiros Maymone, CF 5;
2TEN FZ RN João Alexandre de Brito Castilho Alves Pereira, CF5;
2TEN MN RN Luis Eduardo Canaveira Manso, CF 9;
2TEN FZE RN Fernando Alberto Prado Dias de Freitas, DFE 2;

Moçambique (4 Oficiais):

2TEN RN Manuel Agostinho de Castro Freire de Menezes, LFP «Mercúrio»;
2TEN MN RN Ricardo Manuel Migães de Campos, CF 4;
e 2TEN FZ RN João Alberto de Bettencourt Dias, CF 4;
2TEN RN Manuel Joaquim dos Santos Alves Dinis, Comando Naval de Moçambique;

Continente, Ilhas e Outras Unidades (38 Oficiais):

2TEN RN António Arménio Vaz Serra Pacheco, GR n.º 1 EA;
2TEN RN António Nuno Figueira de Campos Teixeira, GR n.º 1 EA;
2TEN FZ RN João Evaristo Carapinha, GR n.º 1 EA;
2TEN TE RN Luis Augusto Marques de Sena Lino, GR n.º 1 EA;
2TEN RN António Joaquim Rosado da Cruz, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN RN Carlos da Cunha Perdigão Silva, Estado-Maior da Armada;
2TEN EMQ RN João Augusto Costa Poeira, Estado-Maior da Armada;
2TEN AN RN Luis Bruno Ferreira da Cunha Pignatelli, Estado-Maior da Armada;
2TEN TE RN Diogo de Pinto Freitas do Amaral, Estado-Maior da Armada;
2TEN TE RN Guilherme António de Sousa Guimarães, Estado-Maior da Armada;
2TEN RN Carlos Joaquim Teixeira Gomes, GR n.º 2 EA;
2TEN RN José António Alves da Trindade Leitão, GR n.º 2 EA;
2TEN EMQ RN José Martins Montalvão de Santos Silva, GR n.º 2 EA;
2TEN AN RN João Jorge Castelo Branco Gonçalves, GR n.º 2 EA;
2TEN TE RN Luis Alberto Camacho Lobo, GR n.º 2 EA;
2TEN RN Francisco José Ramos Bisca, Direcção do Serviço de Instrução;
2TEN RN João Filipe Cardoso Prata, mLF «Espadilha»;
2TEN RN Joaquim Pires Costa, LF «Bicuda»;
2TEN RN José Augusto Lima de Barros Raposo, LF «Dourada»;
2TEN RN José António de Freitas Mariguesa, Intendência Serviços de Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN José Eduardo Ferreira Raposo, Intendência Serviços de Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN José Gomes Honorato Ferreira, Intendência Serviços de Adm. Financeira da Marinha;
2TEN RN Manuel Carrapatoso Duque de Morais, Direcção do Serviço de Armas Navais;
2TEN ECN RN Henrique Luis Sanches e Brito, Direcção de Construções Navais;
2TEN EMQ RN Augusto Monteiro Gomes, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN António Diogo Crispiniano Borges de Araújo, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN Daniel Germano das Neves Silva Ferraz, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN TE RN Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Agostinho Maurício de Paiva de Oliveira, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN José Luis de Andrade Biscaya, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Júlio Gamboa Figueira, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Luis Manuel Correia Simões Lima, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Mário Luis de Sousa Rombert, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Alexandre Augusto Morais Guedes de Magalhães, Tribunal Militar de Marinha;
2TEN TE RN António Manuel Braga Reis Camelo,Base Naval de Lisboa;
2TEN TE RN Pompílio Horta Ferreira, Base Naval de Lisboa;
2TEN TE RN Miguel José de Almeida Pupo Correia, DSP- 4.ª Rep;
2TEN TE RN Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de Sousa, Direcção-Geral de Marinha;

Macau (1 Oficial):

2TEN AN RN António Francisco Oliveira Miranda da Rocha, CDM de Macau;




Encontro de Évora, na Quinta de S. José do Cano, de Manuel Cordovil, em 17­ de Abril de 1999.
De pé: João Cardoso Prata, António Serra Pacheco, Manuel Cordovil, Capelo de Sousa, Duque de Morais, Leitão de Freitas, Mendes Nascimento, Perdigão e Silva, Ramos Bisca, Rosado da Cruz, Saraiva Baptista e Campos Teixeira; Sentados: Ricardo Campos, Miranda da Rocha, Carvalho Neto, Francisco Gonçalves Lopes, Andrade Biscaya, Puppo Correia e Gamboa Figueira;


Um CFORN que, na senda de tantos outros, a Marinha uniu para sempre e que tem regularmente promovido diversos encontros e convívios. Aqueles que nesses dias se reencontraram e continuam a fazê-lo, nunca deixaram de recordar e manter viva a lembrança daqueles para quem a estrada da vida foi mais curta, embora com a certeza de que também esses marcarão a sua presença na memória de todos.


Nota:
As referências históricas aos diversos cursos da Reserva Naval não são mais do que lembranças do tempo em que, entrados cadetes na Escola Naval, dali saíram oficiais para um período de serviço na Armada, mais ou menos longo. Servirão de base para um relato alargado do percurso de cada um, com destaque para a vida que mais tarde continuaram como cidadãos civis. Daí que, pese embora o desejo de que fossem salientados aspectos posteriores da sua vida pública, se limitem, neste esquiço, ao tempo efectivo em que envergaram a farda do botão de âncora.




Galeria de Fotos:





Fontes:

Arquivo de Marinha; Anuário da Reserva Naval, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, 1992, Lisboa; Dicionário de Navios e Efemérides, Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Texto compilado e actualizado pelo autor do blogue a partir do publicado na Revista n.º 15 da AORN - Associação dos Oficiais da Reserva Naval, Março 2003; Fotos de Arquivo do autor do blogue;

mls