19 dezembro 2020

Guiné, 1971 - Mensagem de Natal da LFG «Sagitário» (I)


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 8Nov2010/24Dez2017/24Dez2018/29Dez2019)

Rio Cacheu, Mensagem de Natal da LFG «Sagitário» P 1131 vs Pandemia





Acredito, e suponho não estar só, que o Natal se expressa muito mais no espírito com que se está a completar a caminhada de mais um ano do que na celebração de uma efeméride com data previamente marcada.

Crença que igualmente partilho na renovada esperança de que um Ano Novo venha retirar do nosso rumo alguns escolhos especialmente ameaçadores, permitindo-nos prosseguir a Viagem com Paz, Saúde e Amor.

Nas Crianças, que nele acreditam para todo o sempre.

Na Família e na Reconciliação, na Alegria do Reencontro, no Amor e na Amizade, no aconchego do Abraço e também no são Convívio, que certamente iremos poder reviver em breve.

Este ano celebrado de forma muito limitada por uma terrível pandemia que nos impõe normas de segurança com distanciamento familiar e social, quase isolamento.

A Humanidade dizimada por um inimigo sem rosto, sem local definido de possível ataque e também sem qualquer "armamento" disponível para defesa.

Na Partilha e Apoio possíveis aos os que lá não conseguem chegar sózinhos.

No Recolhimento e na Esperança de que chegue aos que o não têm mesmo de todo.

Na Lembrança e na Memória daqueles que, por ausência ou também pelo destino último, não podem estar presentes.

Natal foi e será sempre!

Mesmo na Guiné e também no rio Cacheu onde, a guarnição da LFG «Sagitário», em 1971, em missão de patrulha e fiscalização na zona de Ganturé-Bigene, numa expressão primorosa de esperança, boa disposição e humor, encontrou numa pernada de tarrafo, reverencialmente inclinada para o efeito, a melhor estação dos CTT para afixar a universal mensagem.

Para que muitos Outros pudessem ter Natal!


Fontes:
Texto do autor do blogue, com imagem de arquivo gentilmente cedida pelo então comandante da LFG «Sagitário», 1TEN Adelino Rodrigues da Costa;


mls

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