29 janeiro 2020

Moçambique – Outros Comandos de Defesa Marítima


Post reformulado a partir de outro já publicado em 2009.07.03






Manuel Lema Santos
1TEN RN, 8.º CEORN, 1965/1972
1966/1968 - LFG "Orion" Guiné, Oficial Imediato
1968/1970 - CNC/BNL, Ajudante de Ordens do Comandante Naval
1970/1972 - Estado-Maior da Armada, Oficial Adjunto

Fontes:
Arquivo de Marinha; Anuário da Reserva Naval, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Lista da Armada; Ordem da Armada;

27 janeiro 2020

Reserva Naval e Modelismo


Reserva Naval e Modelismo

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 24 de Abril de 2009)


Há meses atrás recebi uma mensagem de um cibernauta, Mário Rui Cavalleri, que procurava informações e documentação sobre miniaturas de navios da Marinha de Guerra. Sendo uma temática abordada com conhecimento e correcção, nunca ter deixado uma mensagem sem resposta mas sobretudo a mítica Reserva Naval, o apelido Cavalleri e a mais que familiar LFG “Orion”, não me deixaram margem para evasões.

Tudo porque alguém, conhecedor do blogue, terá cedido o endereço a Mário Rui que, na lista de preferências pessoais, disponibiliza grande parte do seu tempo à construção de miniaturas navais, algumas já realizadas e tendo uma outra da LFG “Orion” como projecto futuro, com a indicação complementar de poder vir a ser eu um apoio possível no fornecimento de algumas informações e imagens.

O decorrer do tempo, a troca de mensagens e o intercâmbio de informações úteis ampliaram o meu horizonte de conhecimentos, propiciando ainda o nascimento de uma amizade, fruto de valores culturais e de camaradagem com muitos pontos comuns.

Mar, Marinha, Reserva Naval e Guiné onde, bem no interior leste, em Cabuca, a sudeste de Nova Lamego, foi professor numa escola de nativos ao serviço do Exército, na CCav 3404 que integrava o BCav 3854 justificam a natural postura por mim assumida.




2TEN RN José Alvarez Cavalleri Martinho.

Não conheci de forma especialmente próxima o camarada 2TEN RN José Alvarez Cavalleri Martinho que pertenceu ao 1.º CEORN - Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval mas também primo e padrinho do primeiro. Lamento não se ter proporcionado essa oportunidade mútua nos sempre poucos convívios de Marinha em que estando ambos presentes, ainda que de forma efêmera e por breves instantes, trocámos algumas palavras.

Tenho presentes um almoço dos 1.º e 2.º CEORN no Clube Militar Naval com o Comandante Coral Costa – Director de Instrução daqueles dois cursos, o aniversário da Associação comemorado na Escola Naval em 11 de Julho de 1998, uma Assembleia Geral no ISNG em Março do ano seguinte e pouco mais, afinal quase nada que justifique arrogar-me o direito de começar a dissertar sobre as suas qualidades humanas e profissionais.




Abaixo reproduzo na íntegra um aerograma enviado por José Cavalleri, do Sobral de Monte Agraço ao primo e afilhado, então na Guiné, escrevendo a dado passo que:

"...E por aí? Como vai essa Escola? E a situação operacional? Manda-me dizer o que puderes sem violar quaisquer normas de segurança, pois gosto de saber notícias na nossa brava rapaziada que tão galhardamente se bate aí nesse bocado de terra com mais água que terra.

Tenho outro primo aí na Guiné. É filho do meu tio José Alvarez que teus pais conhecem. Ele é Aspirante da Reserva Naval e estava comandando uma das vedetas*. É difícil que vocês contactem, pois há tanta "malta" aí que se passa despercebido..."





Mais do que valorizar palavras, esta meia dúzia de linhas transmitida numa comunicação entre familiares, testemunha uma elevada cultura Reserva Naval, ao serviço da Marinha mas também da Vida.

E, que melhor forma de recordar e homenagear um camarada da Reserva Naval encontraria eu no baú das frases feitas? Só mesmo pelo punho do próprio afilhado, também primo, nas linhas e imagens enviadas que aqui deixo:


"...
O modelismo é uma paixão, que se dá a conhecer de varíadissimas formas e temas. Lavoisier disse que “na natureza nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma!

Para mim, em modelismo, o mesmo «princípio» aplica-se na perfeição dado que, na execução de um projecto, o modelista consegue «transformar» objectos que nada têm a ver com o fim para que foram concebidos e, por «artes» do ofício, passam a tomar outra forma e outro destino ou propósito.

É a transformação...




O modelo reduzido da LDM 304

Partindo do presuposto que é um hobby de paixão, a escolha dos temas cabe exclusivamente a cada um, dedicando-se ao objecto que mais aprecia, por variadissimas razões. No meu caso, em particular, o tema preferido são os navios.

E porquê?

Desde que comecei a tomar consciência da minha existência peregrina neste mundo, que senti e sinto uma forte atracção pelas coisas do Mar no que tive, e continuo a ter, a sorte e o privilégio de viver junto a ele, Mar. Habituei-me a admirar os navios, fundeados na baía de Cascais ou a meter piloto, quando ainda permanecia fundeado ao largo o navio que procedia a esse «transbordo», o Comandante Milheiro, que só raramente levantava ferro e se refugiava em Lisboa, nos dias de tempestade ou de rendição.

Levei uma vida inteira a "ver navios" e espero ainda continuar a ver mais... este amor que me une à Instituição que é a Marinha de Guerra Portuguesa, aos seus navios mas também a alguns bons e óptimos amigos que ao longo destes anos fiz, sobreveio de laços familiares, por ter tido como padrinho de baptismo e primo, um antigo oficial da Reserva Naval, o José Cavalleri Martinho.

A ele se deve em grande parte este amor e paixão, que me faz correr água salgada nas veias e, só não tive a honra de vestir a farda do botão da âncora por outras razôes, pois se isso tivesse sido possível, ainda hoje serviria a Instituição!

Quis o destino que, de verde camuflado e de bóina com duas espadas cruzadas, tivesse sido mobilizado e prestado serviço militar na antiga Guiné Portuguesa, numa comissão de 27 meses, 7 dias e seis horas, bem contadas.

Sempre que me encontrava esporadicamente em Bissau, sentadinho no Pelicano, devorando ninhos de camarão e “bazookas”, os meus olhos "arregalavam-se" ao olhar com "amor" para as LFP e LFG mas também as LDM e LDG. Eram navios “lindos”, com umas linhas simples e elegantes, talvez um pouco barulhentas as primeiras LFP construídas na Alemanha. Refiro as da classe “Bellatrix”.



A «Bellatrix» atracada ou fotografada a meia nau, à bóia

Os anos passaram. Modelismo naval e os métodos de criar os projectos foram-se aperfeiçoando também devido ao crescente aparecimento no mercado de kits, acessórios, revistas e um sem numero de "coisas" interessantíssimas para os apaixonados da modalidade.

Há uns anos atrás, resolvi deitar mãos à obra e fazer renascer das cinzas da memória, algumas réplicas dos nossos navios. Assim, pus a navegar novamente a LFP «Bellatrix», o NRP «Nautilo», este em fase de acabamentos electrónicos de que já tenho os planos - muito suados...diga-se! - e da LFG «Orion».




A «Nuno Tristão» atracada

Mas a «jóia da minha esquadra» é uma réplica de uma corveta, que não sendo a original da classe «Baptista de Andrade», é inspirada nela mesmo. A razão deveu-se a uma opção de tamanho/escala. Como a escala escolhida é 1/35, só posso dar vida a navios com máximo de 70 metros, ou seja para a escala de 1/35 não ultrapassar os dois metros, caso contrário o problema de logística e transporte, passaria a ser uma tremenda dor de cabeça... Por esse facto, a «corveta»(?) foi baptizada de «Nuno Tristão» que, no entanto, nada tem de semelhante com a fragata »Nuno Tristão», a F 332, há muito já abatida e que também passou por águas guineenses...

No caso específico da «minha Bellatrix» trata-se de um modelo radiocontrolado, operado com um R/C Futaba, dois motores eléctricos, com faróis de navegação de comando independente e antena de radar rotativa. Simples!...




A «Bellatrix» amarrada à bóia ou a navegar

Este hobby proporciona-me um elevado estado anti-stress, relaxante quanto baste, num desafio permanente à minha imaginação e criatividade como praticante, tendo como resultado um gozo e prazer ímpares, no fazer cruzeiros com os modelos mesmo que em «imaginação» e pelo período de capacidade das baterias, atendendo ás velocidades imprimidas ao modelo e até as mesmas se esgotarem...

Inclusivamente, podem recrear-se alguns pormenores de operações levadas a cabo em acções militares, com praticantes desta modalidade e com outros modelos, como por exemplo simular acções de desembarque de LDM ou LDG, acções de patrulha e fiscalização de LFP ou LFG, etc. Tudo o que a nossa mente idealize, pode quase sempre ser revivido a uma escala mais pequena...mas que dá um «gozo» fantástico, à parte o convívio, que é sempre salutar e profícuo em troca de saberes e alguns sabores também...




A LFP «Bellatrix» no apoio ao desembarque da LDM 304 numa operação conjunta.

Estas dicas são apenas algumas para quem ainda não "saboreou" este hobby e que possa vir a ter alguma curiosidade e vontade em iniciar-se, juntando-se ao mundo maravilhoso do modelismo, onde cada projecto é um desafio e o próximo será ainda melhor!...

Espero vê-los um dia destes pelas águas ou no tarrafo da Lagoa Azul.
..."


Mário Rui Cavalleri

* Referência feita ao 2TEN RN José António Sequeira Alvarez, comandante da LFP «Arcturus» de 30Out71 a 26Mai72;

Fontes:
Imagens cedidas por Mário Rui Cavalleri.


mls

26 janeiro 2020

Reflexão vs Solilóquio?


Post reformulado a partir de outro já publicado em 2009.06.12






Manuel Lema Santos
1TEN RN, 8.º CEORN, 1965/1972
1966/1968 - LFG "Orion" Guiné, Oficial Imediato
1968/1970 - CNC/BNL, Ajudante de Ordens do Comandante Naval
1970/1972 - Estado-Maior da Armada, Oficial Adjunto

Fontes:
Foto da LFG «Sagitário» no rio Cacheu, cedência do Comandante Adelino Rodrigues da Costa;

25 janeiro 2020

Porto Amélia – O Aquartelamento de Fuzileiros


Quartel dos Fuzileiros em Porto Amélia

Post reformulado a partir de outro já publicado em 20170316/20090607


Abaixo, num postal ilustrado da época, a península de Porto Amélia, edição da Câmara Municipal, de que era então presidente um homem dinâmico, o Sr. Tito Xavier. São visíveis a cidade e o respectivo porto, o aeroporto ao fundo e o Aquartelamento dos Fuzileiros em baixo à esquerda.



Neste aquartelamento construído pela Marinha, ficou sedeado em 20 de Novembro de 1964, o primeiro Destacamento de Fuzileiros Especiais a chegar a Moçambique, o DFE 1, comandado pelo 1TEN Maxfredo Ventura da Costa Campos, tendo como oficial imediato o 2TEN Fernando Alberto Gomes Pedrosa e como 3.º oficial o 2TEN RN António da Silva Pereira Jardim do 6.º CEORN.




Vista geral das instalações do aquartelamento de Fuzileiros de Porto Amélia na fase inicial da construção.

De 1964 a 1975, 19 Destacamentos de Fuzileiros Especiais integraram o dispositivo da Marinha de Guerra em Moçambique que, pela rotatividade periódica de locais de estacionamento, desempenharam missões em todo o território de forma idêntica, especialmente, no Lago Niassa - Metangula ou Cobué – e também em Porto Amélia. Além de outros, também o Ibo, Mocojo, Tete, Magoé Velho, e Tchiroze foram locais pontuais de actuação.

Abaixo, um painel de imagens do aquartelamento iniciado aquando da sua construção:





Vista parcial das instalações do aquartelamento





Entrada principal do aquartelamento





Bloco do edifício do Comando e instalações do Oficial de Dia visto da Avenida Marginal





Bloco do edifício do Comando e instalações do Oficial de Dia visto da Parada





Bloco da Comissão das instalações de Bem-Estar, Companhia de Equipagem e Secção do Correio





Bloco das Instalações do Sargento de Dia, Bloco Social e Secretaria do Comando





Bloco da Enfermaria, instalações da Comissão de Bem-Estar, edifício das Cobertas e Refeitório





O Serviço de Saúde do aquartelamento e Enfermaria, que apesar do aspecto modesto desempenhava actividade importante em consultas, tratamentos e, quando necessário, internamento





Bloco do Paiol do Quartel Mestre, Garagem e Central Geradora





O Refeitório





Estação Radionaval





Bloco do Serviço de Armamento e Escotarias





Muro de protecção da antena logarítmica





Torre do aquartelamento



Fontes:
Arquivo de Marinha; texto e postal alusivos, cedidos pelo 2TEN MN RN Fernando Jorge de Mendonça Lima que de 11Out67 a 26Mai69 desempenhou as funções de Chefe do Serviço de Saúde do Comando de Defesa Marítima de Porto Amélia




Manuel Lema Santos
1TEN RN, 8.º CEORN, 1965/1972
1966/1968 - LFG "Orion" Guiné, Oficial Imediato
1968/1970 - CNC/BNL, Ajudante de Ordens do Comandante Naval
1970/1972 - Estado-Maior da Armada, Oficial Adjunto

23 janeiro 2020

15.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, Ago1969


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 4 de Setembro de 2017)



Listagem completa do 15.º CFORN




Em cima, a foto de família da classe de Marinha do 15.º CFORN e, em baixo, o grupo de cadetes que constituíram a classe de Administração Naval do mesmo curso




Foi o segundo curso realizado no ano de 1969, a exemplo de anos anteriores que foi assinalado pela incorporação de dois cursos de formação de oficiais da Reserva Naval.

O 15.º CFORN foi alistado em 29 de Agosto de 1969 e incorporou 101 cadetes assim distribuídos pelas várias classes: 26 cadetes na classe de Marinha, 3 cadetes na classe de Engenheiros Construtores Navais, 5 cadetes na classe de Engenheiros Maquinistas Navais, 23 cadetes na classe de Administração Naval, 2 cadetes na classe de Médicos Navais, 19 cadetes na classe de Fuzileiros e 23 cadetes na classe de Técnicos Especialistas.

Dos 19 cadetes Fuzileiros que, ao longo da 2.º ciclo de instrução do CFORN haviam frequentado o Curso de Especialização em Fuzileiro Especial, apenas 14 foram considerados especializados e, portanto, aptos a integrar os DFE - Destacamentos de Fuzileiros Especiais.

Comandava a Escola Naval o Comodoro Carlos Alberto Teixeira da Silva e o Director de Instrução foi o CTEN Pedro Pinto Basto de Sá e Azevedo Coutinho.




O Comodoro Carlos Alberto Teixeira da Silva, Comandante da Escola Naval e o Director de Instrução, CTEN Pedro Pinto Basto de Sá e Azevedo Coutinho

No final do período de instrução, o Prémio “Reserva Naval” foi entregue ao cadete da classe de Administração Naval, Fernando Pedro Braga Pereira Coutinho. Este prémio destinava­-se a galardoar o aluno com classificação mais elevada no conjunto da frequência escolar e da apreciação de carácter militar.




O cadete AN RN Fernando Pedro Braga Pereira Coutinho, prémio Reserva Naval.

Pela primeira vez na Reserva Naval, foi entregue o comando de um navio a um oficial da Reserva Naval no Oceano Índico. Tratou-se da LFP «Antares» que, em 1961, sobrevivera à invasão do Estado da Índia e que, com base em Porto Amélia, tinha por missão a fiscalização da costa norte de Moçambique até à foz do rio Rovuma. Desempenhou essas funções o 2TEN RN José da Conceição Rego de Melo e Castro.



O navio-patrulha «Quanza» em S. Vicente de Cabo Verde

Durante o ano de 1969, para a prossecução do plano de modernização da Marinha, conjuntamente com a necessidade de reforçar os meios navais empenhados na Guerra do Ultramar, tinham sido aumentados ao efectivo dos navios da Armada a fragata «Comandante Sacadura Cabral», os quatro navios-patrulhas «Cacine», «Cunene», «Mandovi» e «Rovuma», projecto de dez unidades nascido na sequência da anterior classe «Argos», os submersíveis «Cachalote» e «Delfim» e a LDG «Bombarda».

Ainda no decorrer do mesmo, foram abatidos ao efectivo a fragata D. Fernando, antiga «Diogo Gomes», que mudou de nome em 31 de Outubro de 1968, tendo ficado sempre fundeada no Mar da Palha até ao seu abate, em 20 de Abril de 1969, seguindo igualmente o mesmo caminho a canhoneira «Diu», a lancha de fiscalização «Espadilha» e o submersível «Náutilo».




Um grupo de cadetes do 15.º CFORN na Escola de Limitação de Avarias: António Ricardo Fonseca, José Teixeira de Aguilar, Manuel Castro Lopes, José Emílio Gomes, António Carlos Tato, Joaquim de Azevedo Meireles, Leandro Brandão Delgado e José Alves Domingues

Em 1970, vieram ainda reforçar o dispositivo naval sendo aumentadas ao efectivo as corvetas «General Pereira d’Eça», «Jacinto Cândido», «João Coutinho» e «Augusto Castilho», os navios-patrulhas «Geba» e «Quanza», e as LFP «Sirius» e «Vega».

Abatidos ao efectivo foram os navios-patrulhas «Madeira», «Princípe» e «S.Tomé», a fragata «Pacheco Pereira» e o NH «Almirante Schultz».




Num momento de descontracção, José Teixeira de Aguilar, Joaquim de Azevedo Meireles, José Alves Domingues e Manuel Castro Lopes

O esforço de Guerra mantido em três frentes no Ultramar obrigava a formação de sucessivas vagas de Destacamentos e Companhias de Fuzileiros com especial incidência na Guiné, onde se recorreu à população nativa local com os famosos Destacamentos da «Série 20». O DFE 21 iniciou e manteve a actividade operacional que culminou, em 20 de Novembro, com a operação “Mar Verde”.

A partir de Abril de 1972 os oficiais do 15.º CFORN começaram a ser licenciados, não tendo nenhum deles ingressado nos Quadros Permanentes.

Muitos oficiais da Reserva Naval desempenharam missões e viriam a fazê-lo nestes navios, quer nos entretanto abatidos quer nos aumentados ao efectivo, todos eles tendo representando um papel relevante na História da Reserva Naval. Especialmente neste curso, foi notável a quantidade de oficiais da Reserva Naval necessários ao preenchimento de vagas em lugares no Continente.




António Carlos Tato, Manuel Castro Lopes, Joaquim de Azevedo Meireles e José Teixeira de Aguilar, na viagem à Madeira

Seguiram para comissões muitos dos seus elementos, como Comandantes, Oficiais Imediatos de navios, Oficiais de Guarnição, integrando Companhias e Destacamentos de Fuzileiros ou Unidades e Serviços em terra, tendo sido designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes oficiais:

Guiné (20 Oficiais):

2TEN RN António José Fonseca Prezado Alves, LFP «Bellatrix»;
2TEN RN Carlos Alberto de Aguiar Vieira Gomes, CDMGuiné;
2TEN RN Francisco José Piano Pinto Coelho, CDMGuiné;
2TEN ECN RN Arnaldo Pedro Figueirôa Navarro Machado, CDMGuiné;
2TEN ECN RN Fernando Augusto Costa Cabral Metzner Alves, CDMGuiné;
2TEN AN RN José Alves Domingues, CDMGuiné;
2TEN TE RN Manuel Valentim Franco Alexandre, CDMGuiné;
2TEN TE RN Raúl Mário Moutinho Guedes Vidal, CDMGuiné;
2TEN RN Eduardo Jorge Alves da Silva, LFP «Aldebaran»;
2TEN RN Ilídio José Prazeres de Assunção, LFP «Deneb»;
2TEN RN João José Carvalho Ghira na LFP «Aljezur»;
2TEN FZ RN Elísio Alfredo Pires Carmona, CF 11;
2TEN FZ RN José Pelágio Figueiroa Teixeira Góis, CF 11;
2TEN FZ RN João José da Silva Serradas Duarte, CF 11;
2TEN FZE RN Francisco Ruy Pato de Góis Oliveira, DFE 3;
2TEN FZE RN Luís Filipe Rosa da Silva Garcia, DFE 4;
2TEN FZE RN Luís Filipe Abrantes Rasines, DFE 8;
2TEN FZE RN Manuel José Fernandes Guerra, DFE 21;
2TEN FZE RN Serafim Maximiano Machado e Sousa, DFE 13;
2TEN TE RN Alfredo Augusto Lemos Damião, Quartel-General do COMCHEFE Guiné;

Cabo Verde (1 Oficial):

2TEN RN Carlos Alberto de Albuquerque Neves Costa, navio-patrulha «Quanza»;



Em cima, António Prezado Alves, Eduardo Alves da Silva e Ilídio Prazeres de Assunção e, em baixo, Jorge Canossa da Silva, José de Melo e Castro e José Rasquilha de Abreu



>Angola (11 Oficiais):

2TEN RN José Telo Rasquilha de Abreu, LFP «Fomalhaut»;
2TEN EMQ RN José Joaquim Guimarães Pestana, Comando Naval de Angola;
2TEN MN RN João Manuel de Vasconcelos Costa, CF 8;
2TEN MN RN Manuel Mayoral Teixeira Robles;
2TEN FZE RN Manuel Joaquim da Mota e Costa, CF 5;
2TEN FZE RN Ângelo Paulo Garcia Gromicho, DFE 6;
2TEN FZE RN Fernando Valentim de Castro Marinho Ferreira Mendes, CF 4;
2TEN FZE RN José Aníbal Xavier Pereira, CF 4;
2TEN FZE RN Fortunato José Biscaia Paiva Abrantes, CF 6;
2TEN FZE RN Francisco Manuel Ventura Paiva Cadeira, CF 6;
2TEN FZ RN Ludgero Matias Alves, CF 7;

Moçambique (6 Oficiais):

2TEN RN Jorge Manuel Canossa da Silva, LFP «Mercúrio»;
2TEN RN José da Conceição Rego de Melo e Castro, LFP «Antares»;
2TEN AN RN José Martins Barata, CDM dos Portos do Lago Niassa;
2TEN FZE RN António Luís Monforte Cunha da Silva, DFE 7;
2TEN FZE RN José Jacinto de Almeida Vasconcelos Raposo, DFE 2;
2TEN FZE RN Manuel Ribeiro Cardoso Rosa, DFE 2;




A LFP «Antares» em Porto Amélia

Continente, Ilhas e Outras Unidades (63 Oficiais):

2TEN RN Alberto Armando Capelas da Conceição Carneiro na DSP – 2.ª Rep.;
2TEN RN Artur Manuel Ascenso Martins Pires, Instituto Hidrográfico;
2TEN RN José Guedes Rodrigues, Instituto Hidrográfico;
2TEN AN RN António Ricardo de Oliveira Fonseca, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Duarte Manuel Correia Guedes Brasão, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Fernando Manuel Ramos Cardoso Ribeiro, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN José Delgado Rodrigues, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN José Manuel Afonso Covas, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Luís Filipe Tavares Moura e Silva, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Manuel Camões Rodrigues Sobral, Instituto Hidrográfico;
2TEN TE RN Serafim Manuel Cruz de Bragança Tavares, Instituto Hidrográfico;
2TEN RN Fernando Monteiro Vieira, navio-patrulha «Santa Maria»;
2TEN RN Fernando Rodrigues do Vale, DGSFomento Marítimo (Gab. Estudos);
2TEN EMQ RN António Augusto Nabinho Antunes Pião, DGSFomento Marítimo (Gab. Estudos);
2TEN AN RN José Carlos Moreira da Cunha Barros, DGSFomento Marítimo (Gab. Estudos);
2TEN RN Francisco João do Rosário Mafra, Direcção do Serviço de Electricidade e Comunicações;
2TEN RN José Alves Ribeiro, draga-minas «S. Jorge»;
2TEN RN Lourenço de Albuquerque de Orey, Comando Naval do Continente;
2TEN RN Luís Alberto da Silva Amador, navio-patrulha «Fogo»;
2TEN RN Luís Teixeira Queirós, navio-depósito «Stº André»;
2TEN RN Luís de Carvalho Gaspar, Superintendência do Serviço de Material;
2TEN RN Manuel Cláudio Carvalho Fernandes Leão, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN AN RN Joaquim Manuel de Almeida de Azevedo Meireles, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN FZ RN Gilberto Filomeno Fernandes, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN TE RN Manuel Maria Martins Ferreira Neto, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN RN Manuel Joaquim Alves Messias, navio-patrulha «Santo Antão»;
2TEN TE RN Rogério Celestino Marques de Jesus, Escola de Fuzileiros;
2TEN RN Mário José Sirgado Pereira Rivotti, Grupo N.º 1 de Escolas da Armada;
2TEN AN RN Manuel José da Silva Castro Lopes, Grupo N.º 1 de Escolas da Armada;
2TEN TE RN António Alexandrino de Oliveira Daniel, Grupo N.º 1 de Escolas da Armada;
2TEN TE RN João Manuel da Boa de Jesus, Grupo N.º 1 de Escolas da Armada;
2TEN TE RN José Alberto Baptista Tomé, Grupo N.º 1 de Escolas da Armada;
2TEN RN Sebastião Baptista Pereira Verga, Direcção dos Serviços de Instrução;
2TEN RN Vítor Manuel Sequeira Mendes, LF «Corvina»;
2TEN ECN RN Luís Manuel de Freitas Martins Alexandre, Direcção das Construções Navais;
2TEN EMQ RN Bernardo Manuel Palma Mira Delgado, Grupo N.º 2 de Escolas da Armada;
2TEN AN RN Leandro Abílio Brandão Delgado, Grupo N.º 2 de Escolas da Armada;
2TEN EMQ RN Jaime Carlos Ferreira Braga, Estado-Maior da Armada;
2TEN AN RN António Manuel Martins Pereira Marta, Estado-Maior da Armada;
2TEN EMQ RN Joaquim Mário Taquelim Talhé, Esquadrilha de Submarinos;
2TEN AN RN Abraão Amaro Fernandes de Carvalho, Int. Serv. Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN Armando Alves Nobre Dias Mendes, Int. Serv. Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN Artur Fernando Mouzinho de Almeida e Silva, Int. Serv. Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN Fernando Pedro Braga Pereira Coutinho, Int. Serv. Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN Hermínio Marques Ferreira, Int. Serv. Administração Financeira da Marinha;
2TEN AN RN Mário Cristina de Sousa, Int. Serv. Adm. Financeira da Marinha;
2TEN AN RN António Carlos de Magalhães Fernandes Tato, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN José Emílio Amaral Gomes, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN José Mário Matos Teixeira de Aguilar, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN Nuno Valença Pinto Ferreira, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN Paulo Ernesto Carvalho Amorim, Direcção do Serviço de Abastecimento;
2TEN AN RN Jorge Manuel da Silva e Sousa, Força de Fuzileiros do Continente;
2TEN TE RN João Manuel da Palma Baptista, Força de Fuzileiros do Continente;
2TEN AN RN José Alberto de Faria Xarez, Base Naval de Lisboa;
2TEN TE RN José Augusto Maia Neto Neves, Base Naval de Lisboa;
2TEN AN RN José Manuel Macedo Pereira, Fábrica Nacional da Cordoaria;
2TEN AN RN Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, Fábrica Nacional da Cordoaria;
2TEN TE RN Carlos Alberto Afonso Durães, Direcção do Serviço de Educação Física;
2TEN TE RN Fernando Franco de Almada, Direcção do Serviço de Educação Física;
2TEN TE RN José Manuel dos Santos Cunha, Superintendência dos Serviços do Material;
2TEN TE RN José Luís da Cruz Vilaça, Chefia do Serviço de Justiça;
2TEN TE RN José Luís Manjolinha de Albuquerque Osório, Direcção do Serviço de Armas Navais;
2TEN TE RN Ricardo Jorge Ramalheira Ventura da Cruz, Direcção de Infra-Estruturas Navais.




Fontes:
Texto do autor do blogue, compilado a partir do Anuário da Reserva Naval 1958-1975, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado; Dicionário de Navios, Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Arquivo de Marinha; Revista da Armada; fotos do curso cedidas pelo 2TEN AN RN Manuel José da Silva Castro Lopes e restantes de arquivo do autor do blogue;


mls

20 janeiro 2020

Moçambique, Porto Amélia - LFP «Antares» P 360


Post reformulado a partir de outro anteriormente publicado em 20090322/20170112





Fontes:
"Dicionário de Navios", Adelino Rodrigues da Costa, Edições Culturais da Marinha – 2006; Setenta e Cinco Anos no Mar, Lanchas de Fiscalização Pequenas (LFP), 16º VOL, 2005; "Anuário da Reserva Naval 1958-1975", Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Texto e fotos de arquivo do autor do blogue, com fotos da Revista da Armada n.º 258, Setembro/Outubro 1993;




Manuel Lema Santos
1TEN RN, 8.º CEORN, 1965/1972
1966/1968 - LFG "Orion" Guiné, Oficial Imediato
1968/1970 - CNC/BNL, Ajudante de Ordens do Comandante Naval
1970/1972 - Estado-Maior da Armada, Oficial Adjunto

16 janeiro 2020

Guiné - Abicagens e Desencalhes


LDG «Alfange» - Guiné, 1967

(Post reformulado a partir de outro já publicado em 14 Dezembro 2016/13 Janeiro 2009)




A imagem ilustra, por si própria, o sábio conceito de que a união faz a força.

Na Guiné, os dedos das mãos não chegam para contar o número de vezes que o recurso a máquinas auxiliares foi imprescindível na correcção do posicionamento de uma abicagem ou para conseguir uma tracção suplementar num oportuno desencalhe.

Não ter de recorrer ao escoramento do navio ou da lancha, aguardando a próxima subida de maré, era já um cenário optimista.


Fontes:
Imagem cedida pelo Museu de Marinha;

mls

13 janeiro 2020

NRP "Bérrio"...mas «bérrio» porquê?


Post reformulado a partir de outro já publicado em 2017.01.15




Fontes: Texto e imagens de arquivo do autor do blogue com recurso a:
- «Dicionário de Navios», Adelino Rodrigues da Costa, Edições Culturais da Marinha, 2006;
- https://pt.wikipedia.org/wiki/NRP_B%C3%A9rrio_(1993);
- http://www.flickr.com/photos/emoitas/2290123010/sizes/o/in/photostream/;
- http://www.comshalom.org/; http://zescudo.blogspot.pt/;
- http://www.slideshare.net/BisMarques/notas-de-escudo;
- http://parquedapena.no.sapo.pt/berrio_vitral.htm;

mls

10 janeiro 2020

14.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval, Jan1969


(Post reformulado a partir de outro já publicado em 19 de Agosto de 2017)



Listagem completa do 14.º CFORN.



Os cadetes da classe de Fuzileiros do 14.º CFORN.


Foi o primeiro curso realizado no ano de 1969, a exemplo de anos anteriores que foi assinalado pela incorporação de dois cursos de formação de oficiais da Reserva Naval.

Este ano, ficou marcado pelo terrível incêndio que, em 18 de Fevereiro destruiu a ala poente do edifício da Ribeira das Naus, onde se encontravam instalados o Instituto Hidrográfico, a Escola Náutica e outros organismos. Nesse local funcionara até 1936 a Escola Naval.

O 14.º CFORN foi alistado em 30 de Janeiro de 1969 e incorporou 45 cadetes assim distribuídos por duas únicas classes: 26 cadetes na classe de Marinha e 19 cadetes na classe de Fuzileiros.




O Comodoro Lino Paulino Pereira, Comandante da Escola Naval até 13 de Agosto, e o Comodoro Carlos Alberto Teixeira da Silva que o substituiu no cargo.

Comandava a Escola Naval o Comodoro Lino Paulino Pereira que, em 13 de Agosto desse ano, foi substituído no cargo pelo Comodoro Carlos Alberto Teixeira da Silva.

Foi Director de Instrução o CTEN Pedro Pinto Basto de Sá e Azevedo Coutinho.




O Director de Instrução, CTEN Pedro Pinto Basto de Sá e Azevedo Coutinho.

No final do período de instrução, o Prémio “Reserva Naval” foi entregue ao cadete da classe de Marinha, Fernando Júlio Viana de Brito Soares. Este prémio destinava-­se a galardoar o aluno com classificação mais elevada no conjunto da frequência escolar e da apreciação de carácter militar.




O cadete Fernando Júlio Viana de Brito Soares, Prémio Reserva Naval.

Durante o ano de 1969, para a prossecução do plano de modernização da Marinha, conjuntamente com a necessidade de reforçar os meios navais empenhados na Guerra do Ultramar, foram aumentados ao efectivo da Armada a fragata «Comandante Sacadura Cabral», navios-patrulhas «Cacine» - este foi o primeiro a ser construído e deu o nome à classe -, «Cunene», «Mandovi» e «Rovuma», projecto de dez unidades nascido na sequência da anterior classe «Argos», os submersíveis «Cachalote» e «Delfim», e a LDG «Bombarda».




Em cima: Domingos Monteiro Dinis, Jaime Canto Moreira e José Guerreiro Banza.
Em baixo: José Manuel Costa Bual, José Luis Silva Dias e Normando Veiga Lagoa.




Em 1970, vieram reforçar aquele dispositivo as corvetas «General Pereira d’Eça», «Jacinto Cândido», «João Coutinho» e «Augusto Castilho», os navios-patrulhas «Geba» e «Quanza», e as LFP «Sirius» e LFP «Vega».

No decorrer do mesmo ano de 1969, foram abatidos ao mesmo efectivo a fragata D. Fernando, antiga «Diogo Gomes», que mudou de nome em 31 de Outubro de 1968, tendo ficado sempre fundeada no Mar da Palha até ao seu abate, em 20 de Abril de 1969; seguiram igualmente o mesmo caminho a canhoneira «Diu», a lancha de fiscalização «Espadilha» e o submersível «Náutilo».

De modo idêntico ao ano anterior, em 1970, foram abatidos ao efectivo a fragata «Pacheco Pereira», o navio hidrográfico «Almirante Schultz» e os navios–patrulha «Madeira», «Princípe» e «S. Tomé».

Em muitas daquelas unidades navais, abatidos ou aumentados ao efectivo, muitos oficiais da Reserva Naval desempenharam ou vieram a desempenhar funções como oficiais das guarnições.

Enquadrando-se na política do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné, em 21 de Abril de 1969 , activou o primeiro Destacamento de Fuzileiros Africanos na Guiné, o DFE 21 que viria a participar, mais tarde, na operação «Mar Verde».

A formação daquele Destacamento decorreu na cidade de Bolama num barracão improvisadamente adaptado a coberta, sala de aula, refeitório, etc., e que passou a designar-se como “Centro de Instrução”.

Quatro oficias Reserva Naval deste curso, os 2TEN FZ RN António Bento Martins Ferraz, 2TEN FZ RN Joaquim Ferreira Januário, 2TEN FZ RN Eduardo Madureira da Veiga Rica e 2TEN FZ RN Silvério Teixeira Rodrigues ingressaram no Quadro Permanente dos Oficiais da Armada na classe de Fuzileiros. O primeiro foi condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe.




Na foto da esquerda, o 2TEN FZE RN Manuel Cardoso Ferreira, comanda um combóio marítimo de abastecimento ao rio Cacheu e, na foto da direita,
o 2TEN FZ RN Joaquim Ferreira Januário depois de uma caçada ao jacaré.


Seguiram para comissões muitos dos seus elementos, como Comandantes, oficiais Imediatos de navios, oficiais de guarnição, integrando Companhias e Destacamentos de Fuzileiros ou Unidades e Serviços em terra, tendo sido designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes elementos do 14.º CFORN:

Guiné (19 Oficiais):

2TEN RN Bernardo Luís Rebelo da Silva de Oliveira Grilo, LFG «Lira»;
2TEN RN Carlos Manuel Martins Brites Moita, LFP «Procion»;
2TEN RN Domingos Manuel Alves Monteiro Dinis, LFP «Canopus»;
2TEN RN José Guerreiro Banza, LFP «Arcturus»;
2TEN RN José Manuel Garcia da Costa Bual, LFP «Bellatrix»;
2TEN RN José Luís Ferreira da Silva Dias, LFP «Deneb»;
2TEN RN Victor Manuel Lima Martins Vieira da Ponte, navio-hidrográfico «Pedro Nunes»;
2TEN FZ RN António Carlos Silva de Sousa Dias, CF 10;
2TEN FZ RN Eduardo Gameiro Gaspar dos Santos, CF 10;
2TEN FZ Fernando Alberto Loureiro Antunes Roldão, CF 10;
2TEN FZ RN Manuel Augusto Cardoso Ferreira, CF 10;
2TEN FZ RN Joaquim Ferreira Januário, CF 3;
2TEN FZ RN Luís Manuel de Lorena Costa Nogueira, CF 3;
2TEN FZ RN José Pedro Pimentel Mesquita e Carmo, DFE 3;
2TEN FZ RN Miguel Duarte Ferreira Carmo Soares, DFE 3;
2TEN FZ RN Ricardo Lisboa da Graça Matias, DFE 4;
2TEN FZE RN Serafim Ivo Gonçalves Lobato, DFE 12;
2TEN FZE RN Silvério Teixeira Rodrigues, DFE 12;
2TEN FZE RN Eduardo Madureira da Veiga Ricca, DFE 21;

Este último oficial foi destacado para a Guiné logo a seguir a finalizar o curso, integrado como quarto oficial; cerca de seis meses depois foi evacuado devido a um acidente em serviço;




Guiné - A LFG «Lira» atracada no cais de Ganturé, no rio Cacheu

Cabo Verde (4 Oficiais):

2TEN RN Joaquim Manuel Nunes Serra, LF «Dom Aleixo»;
2TEN RN Manuel da Silva Magriço, Comando Naval de Cabo Verde;
2TEN RN Normando Augusto Veiga Lagoa, LF «Dom Aleixo»;
2TEN FZ RN João António de Sousa Araújo, Pelotão n.º 2 de Fuzileiros;




Guiné - A LFP "Arcturus" a navegar.

Angola (7 Oficiais):

2TEN RN Jaime Saraiva Canto Moreira, navio-hidrográfico «Carvalho Araújo»;
2TEN RN João Luís Gomes Durão, navio-patrulha «Rovuma»;
2TEN RN José Luís Runa Ferreira, Comando Naval de Angola;
2TEN FZE RN Alberto Manuel Rodrigues Neves Silveira, DFE 1;
2TEN FZE RN António José Coelho Pelica, DFE 1;
2TEN FZ RN Francisco Manuel da Ponte Gonçalves Madeira, CF 4;
2TEN FZ RN Luís Augusto de Miranda Correia, CF 6;


Moçambique (4 Oficiais):

2TEN RN José Agnelo Venâncio Menino Jesus Machado, Comando de Defesa Marítima dos Portos do Lago Niassa;
2TEN RN Napoleão de Oliveira Duarte, Comando Naval de Moçambique;
2TEN FZE RN António Bento, Martins Ferraz, DFE 11;
2TEN FZE RN Hélio Tavares Caló, DFE 11;

Continente, Ilhas e Outras Unidades (11 Oficiais):

2TEN RN António Bernardo Correia do Amaral, LF «Dourada»;
2TEN RN Carlos Maria Tavares da Cunha Coutinho, Estado-Maior da Armada;
2TEN RN Fernando Júlio Viana de Brito Soares, Estado-Maior da Armada;
2TEN RN Henrique Cerqueira Soares Mendes, Fragata «Pêro Escobar»;
2TEN RN João José Saldanha Cardoso Leitão, navio-patrulha «Santa Luzia»;
2TEN RN José Maria de Sá Sampaio, Agrupamento N.º 2 de Draga-minas;
2TEN RN Manuel Barreto Leitão, Grupo N.1 de Escolas da Armada;
2TEN RN Manuel Jorge Vasques de Oliveira, Instituto Hidrográfico;
2TEN RN Pedro Alves da Costa, draga-minas «S. Roque»;
2TEN RN Ricardo Luís Bliebernicht Rocheta, draga-minas «Ribeira Grande»;
2TEN RN Rui Manuel Paquim Simões de Oliveira, navio-patrulha «Maio»;





A corveta "João Coutinho".



Fontes:
Texto do autor do blogue, compilado a partir de Anuário da Reserva Naval, Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado, Lisboa, 1992; Dicionário de Navios, Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Arquivo de Marinha; Revista da Armada; fotos de arquivo do autor do blogue com cedências de origem diversa pelos 2TEN RN Henrique de Oliveira Pires e 2TEN FZ RN Serafim Lobato;


mls