(Post reformulado a partir de outro já publicado em 21 de Novembro de 2010)
Nota do autor do blogue:
Por ocasião do Congresso dos 50 Anos da Reserva Naval, decorrido de 2 a 5 de Outubro de 2008, em Aveiro, foram efectuadas variadas comunicações aos presentes, abordados por diferentes personalidades e versando temática diversificada.
Sem que a peça abaixo publicada, enviada por um camarada da Reserva Naval, represente qualquer apreciação diferenciada sobre o objectivo, fases e intervenções do evento então levado a cabo, Marinha, Reserva Naval, Guiné, Cacheu, LDM’s e Fuzileiros representam sempre renovadas oportunidades para abordagem de memórias históricas.
Inesgotáveis no tema, nos locais, nas acções e nos intervenientes.
Também na estranha mística com que sempre olhei e respeitei o Cacheu , de que ainda hoje perdura a imagem de uma sinuosa e rítmica dança da navegação, ora a bombordo ora a estibordo, arcadas de tarrafo frondoso e reverente, tímida protecção de unidades, pessoas e bens, interrompida ocasionalmente por clareiras imprevisivelmente armadilhadas.
Em quatro anos que separaram ali a minha passagem da do 2TEN FZ RN Elísio Alfredo Pires Carmona, poucas alterações significativas terá havido. Salvo, claro, a agudização crescente de um conflito sem solução à vista. Melhor do que eu, aquele meu camarada da Reserva Naval, percorre estes caminhos num texto simultaneamente crítico e esclarecido.
mls
Intimidades entre uma Companhia de Fuzileiros (CF 11) e as Lanchas de Desembarque Médias no teatro operacional da Guiné
(Parte I)
(Parte I)
No rio Cacheu, em segundo plano um batelão navegando para montante
Entendi redigir este documento assim intitulado como um desafio, sublinhando o elevado tributo que aquelas unidades navais pagaram durante todo o tempo em que decorreu a Guerra Colonial.
Tomei esta decisão enquanto então oficial de uma Companhia de Fuzileiros, a CF11. Não pretendendo ser especialmente conhecedor da temática LDM, mas não sendo meu timbre recusar desafios, propus-me, salvaguardando a questão desta leitura se tornar uma verdadeira seca, falar do que foi a minha experiência, tantas vezes as LDM foram o meu abrigo.
Posto este ponto prévio, permitam agora que me apresente, digamos que sob a forma de breve ficha pessoal:
De meu nome Elísio Alfredo Pires Carmona - 2TEN FZ RN Pires Carmona -, pertenci ao 15.º CFORN, concluído em 04-09-69, efectuei uma comissão na Guiné, CF11, de 30.12.70 a 06.10.72, aliás com um muito engraçado e “sui generis” início, que exigiu duas partidas: a primeira, a 10.12.70, abortada, a bordo do NRP «S. Gabriel» (*), e a segunda, a 30.12.70, no NM «Rita Maria», com escalas em Leixões, Funchal e S. Vicente de Cabo Verde, antes de chegar a Bissau, no dia 09.01.71. O final do Serviço Militar chegou em 01.01.73.
Integravam o dispositivo operacional da Marinha na Guiné duas Companhias de Fuzileiros (CF). Normalmente, alternavam a sua actividade entre:
1. Períodos de serviço interno, sedeados em Bissau com serviços de guarda atribuídos, fundamentalmente às INAB – Instalações Navais de Bissau e ao Edifício do Comando.
2. Períodos de serviço externo, com um pelotão da Companhia em Ganturé, comandado por um oficial, que era responsável pelos serviços de guarda da Base, podendo eventualmente apoiar operações dos Destacamentos, com uma secção de morteiros e 3 oficiais em Bissau, destacados para os combóios navais a Farim, Bissum, Catió e Bedanda. O oficial Imediato da Companhia também participava nos combóios.
A Companhia de Fuzileiros, durante este período, prestava ainda serviços de escolta, ao nível de esquadra, em fiscalização ou reforço na escolta de batelões, em zonas de menor perigo, especialmente no rio Geba, nas proximidades de Bissau.
E é nos períodos de serviço externo que se encaixam as LDM na vida dos Oficiais Fuzileiros. Especialmente adaptadas às exigências da guerra na Guiné, suficientemente versáteis, podiam executar tarefas de fiscalização e patrulha no rio Cacheu durante cerca de um mês.
Ali davam apoio a embarques e desembarques dos Destacamentos de Fuzileiros nos rios, e não só. Escoltavam combóios e ainda transportavam militares e mercadorias a aquartelamentos do Exército que, neste contexto, quer pela sua localização quer pelas condições de acesso, inviabilizavam o recurso aos batelões. Era frequente, sobretudo nos combóios a Bissum e a Catió, dar boleia a elementos da população.
Haverá algum militar que tenha estado na Guiné que não saiba o que é uma LDM – Lancha de Desembarque Média?
Bem, são pequenas unidades navais que, em vez de proa têm uma “porta que rebate”, para permitir cargas e descargas de pessoas e mercadorias com a LDM “abicada” em terra. A zona das cargas, “o poço” , tem duas metralhadoras MG42, montadas uma em cada bordo, a vante.
No convés e frente à cabina, estava montada num reparo circular uma metralhadora anti-aérea Oerlikon de 20 mm e, mais à frente, por cima da cobertura do poço, havia um bote pneumático Zebro II. Junto à cabine de navegação e comando, ou melhor, casa do leme e comando das máquinas, havia ainda uma mesa para as refeições, justamente colocada frente à janela.
A casa de banho (WC), com esse nome (?), era simplesmente inexistente. Não passava de um simulacro - uma caixa metálica aberta - que permitia as necessidades básicas de forma simplificada.
A guarnição era constituída pelo Patrão, um Cabo de Manobra, um Telegrafista, 2 Artilheiros e 2 Fogueiros. Havia um permanente e grande companheirismo entre toda a guarnição que se alargava, durante a realização dos combóios, à escolta de Fuzileiros.
Na imagem de cima, a caminho de Bissum, no trajecto entre a passagem de S. Vicente e a Foz do rio Armada, onde as coisas podiam realmente complicar-se. Notória, ainda, a descontracção do pessoal. Pode distinguir-se perfeitamente a capacidade de fogo da LDM com o armamento visível: a Oerlikon, com o cano ainda na vertical, a “basooka” em cima da cabina e uma das MG 42.
Nesta imagem de pormenor a LDM mantem-se ainda amarrada ao tarrafo, esperando a vinda da maré e a hora estipulada no "ORDMOVE".
Nas imagens seguintes, é possível verificar que todas as informações necessárias para a execução de todos os trabalhos eram definidas pelo "ORDMOVE":
Constituição do combóio e lanchas de apoio;
Comando, pessoal da Companhia de Fuzileiros e local de posse do comando;
Batelões, carga e locais de destino;
Articulação com forças de apoio;
Transporte de pessoal e cuidados a observar;
Nota:
Nos combóios a Farim, ao oficial era poupada a viagem em LDM a partir de Bissau. Era transportado até Vila Cacheu, na avioneta da Marinha, um Auster Rallye, azul claro.
Cada operação tinha sempre como epílogo o respectivo relatório. Mas quem quiser escrever, com verdade, a história para a qual este relato pode ser uma fraca contribuição, não se poderá cingir aos arquivos. A verdadeira história está com as pessoas. É preciso ouvi-las contar o que lhes foi vedado escrever nos documentos criados para o efeito. Porquê?
Conveniências…
Alguns dos comboios do Cacheu até foram bem divertidos. Por exemplo, o "ORDMOVE" de um deles previa, e bem, que a carga a transportar para Bissum fosse levada até S.Vicente, ao contrário do que sempre acontecia, recorrendo a combóio de viaturas militares. Em S. Vicente as lanchas abicaram e começaram a receber a carga das "GMC" e das "BERLIET".
Previam-se quatro subidas do rio Armada (de que ninguém gostava), só que, às tantas, entre as indicações que os meus olhos liam e a carga que faltava, com um bocadito de esforço e com a água a bordejar, por cima, a linha de água inscrita nos flutuadores (depósitos de água) das LDM, consultados os Patrões, arriscámos fazer uma única viagem.
Dois meses depois fui chamado ao Estado-Maior. O oficial que fazia o controlo das operações, pelo menos destas, questionou-me sobre o facto de não ter feito as quatro viagens da praxe. Que não, tinha feito apenas uma.
“Porquê, perguntei?”
– “Então o Exército tem razão…
Caíu alguma carga ao rio?”
– “Não, nem uma única caixinha…”
O que aconteceu então? Ah!…, o responsável pela carga tinha traficado, entre Bissau e S.Vicente, quase todo o material que era suposto transportarmos para Bissum. Tinha-se desculpado com o oficial do combóio. A maior parte da carga tinha caído ao rio. Teve azar…
Mas no combóio seguinte as coisas foram ainda mais engraçadas. Como a subida do rio Armada, pelo menos naquela fase, tinha ganho algum sossêgo, resolveram (quem seria?) que as LDM escoltariam os próprios batelões até Bissum.
Chegada a hora da partida recusaram-se a avançar. “Que não entravam no Armada.” Seguiu-se uma troca longa de mensagens com Bissau seguidas de sessões de persuasão dos patrões dos batelões. “Que não, que não saíam dali.”
A quarta mensagem de Bissau dizia, preto no branco, que decidisse por mim. Foi o que quis ouvir, ler, sei lá... Lanchas a juzante de todos os batelões, expectantes, porque as lanchas aparentemente iam embora, meia volta, Oerlikons apontadas às ditas embarcações e, braço estendido, à boa moda Bonapartista, digo eu, "Todos à minha frente..." E foi um ver se te avias pelo rio Armada acima.
Mas agora,... talvez logo a seguir,... é claro que foi um risco que se correu escusadamente. Era já noite escura quando deixámos Bissum, guiados pela lua e pelas margens. Só que desta vez não se perdeu carga alguma...
Tomei esta decisão enquanto então oficial de uma Companhia de Fuzileiros, a CF11. Não pretendendo ser especialmente conhecedor da temática LDM, mas não sendo meu timbre recusar desafios, propus-me, salvaguardando a questão desta leitura se tornar uma verdadeira seca, falar do que foi a minha experiência, tantas vezes as LDM foram o meu abrigo.
Posto este ponto prévio, permitam agora que me apresente, digamos que sob a forma de breve ficha pessoal:
De meu nome Elísio Alfredo Pires Carmona - 2TEN FZ RN Pires Carmona -, pertenci ao 15.º CFORN, concluído em 04-09-69, efectuei uma comissão na Guiné, CF11, de 30.12.70 a 06.10.72, aliás com um muito engraçado e “sui generis” início, que exigiu duas partidas: a primeira, a 10.12.70, abortada, a bordo do NRP «S. Gabriel» (*), e a segunda, a 30.12.70, no NM «Rita Maria», com escalas em Leixões, Funchal e S. Vicente de Cabo Verde, antes de chegar a Bissau, no dia 09.01.71. O final do Serviço Militar chegou em 01.01.73.
A Guiné
Ena!...era assim a Guiné? Não, não era sempre assim. Aliás, ainda continuará a ser, na generalidade, uma boa parte assim. Por isso as melhores estradas ainda continuarão a ser os seus rios e braços de mar.
Mas era também esta calma – no cais de Farim
Também estes fins de tarde, ainda em Farim…
E estes, fundeados na Ponta dos Escravos, no sul…
Vida das Companhias de Fuzileiros na Guiné
Integravam o dispositivo operacional da Marinha na Guiné duas Companhias de Fuzileiros (CF). Normalmente, alternavam a sua actividade entre:
1. Períodos de serviço interno, sedeados em Bissau com serviços de guarda atribuídos, fundamentalmente às INAB – Instalações Navais de Bissau e ao Edifício do Comando.
Em cima, vista aérea das Instalações Navais de Bissau - INAB e, em baixo, o edifício do Comando de Defesa Marítima da Guiné.
2. Períodos de serviço externo, com um pelotão da Companhia em Ganturé, comandado por um oficial, que era responsável pelos serviços de guarda da Base, podendo eventualmente apoiar operações dos Destacamentos, com uma secção de morteiros e 3 oficiais em Bissau, destacados para os combóios navais a Farim, Bissum, Catió e Bedanda. O oficial Imediato da Companhia também participava nos combóios.
A Companhia de Fuzileiros, durante este período, prestava ainda serviços de escolta, ao nível de esquadra, em fiscalização ou reforço na escolta de batelões, em zonas de menor perigo, especialmente no rio Geba, nas proximidades de Bissau.
E é nos períodos de serviço externo que se encaixam as LDM na vida dos Oficiais Fuzileiros. Especialmente adaptadas às exigências da guerra na Guiné, suficientemente versáteis, podiam executar tarefas de fiscalização e patrulha no rio Cacheu durante cerca de um mês.
Ali davam apoio a embarques e desembarques dos Destacamentos de Fuzileiros nos rios, e não só. Escoltavam combóios e ainda transportavam militares e mercadorias a aquartelamentos do Exército que, neste contexto, quer pela sua localização quer pelas condições de acesso, inviabilizavam o recurso aos batelões. Era frequente, sobretudo nos combóios a Bissum e a Catió, dar boleia a elementos da população.
Breve descritivo de uma LDM – Lancha de Desembarque Média
Haverá algum militar que tenha estado na Guiné que não saiba o que é uma LDM – Lancha de Desembarque Média?
A LDM 302 navegando no Cacheu, junto ao tarrafo da margem. A – Poço(resguardado com chapa balística); B – Peça Oerlinkon; C – Tarrafo; D – Casa do leme; E – Bote de borracha; F – Porta de abater; G – WC.
Bem, são pequenas unidades navais que, em vez de proa têm uma “porta que rebate”, para permitir cargas e descargas de pessoas e mercadorias com a LDM “abicada” em terra. A zona das cargas, “o poço” , tem duas metralhadoras MG42, montadas uma em cada bordo, a vante.
No convés e frente à cabina, estava montada num reparo circular uma metralhadora anti-aérea Oerlikon de 20 mm e, mais à frente, por cima da cobertura do poço, havia um bote pneumático Zebro II. Junto à cabine de navegação e comando, ou melhor, casa do leme e comando das máquinas, havia ainda uma mesa para as refeições, justamente colocada frente à janela.
A casa de banho (WC), com esse nome (?), era simplesmente inexistente. Não passava de um simulacro - uma caixa metálica aberta - que permitia as necessidades básicas de forma simplificada.
A guarnição era constituída pelo Patrão, um Cabo de Manobra, um Telegrafista, 2 Artilheiros e 2 Fogueiros. Havia um permanente e grande companheirismo entre toda a guarnição que se alargava, durante a realização dos combóios, à escolta de Fuzileiros.
No Cacheu
Na imagem de cima, a caminho de Bissum, no trajecto entre a passagem de S. Vicente e a Foz do rio Armada, onde as coisas podiam realmente complicar-se. Notória, ainda, a descontracção do pessoal. Pode distinguir-se perfeitamente a capacidade de fogo da LDM com o armamento visível: a Oerlikon, com o cano ainda na vertical, a “basooka” em cima da cabina e uma das MG 42.
Nesta imagem de pormenor a LDM mantem-se ainda amarrada ao tarrafo, esperando a vinda da maré e a hora estipulada no "ORDMOVE".
"ORDMOVE"
Nas imagens seguintes, é possível verificar que todas as informações necessárias para a execução de todos os trabalhos eram definidas pelo "ORDMOVE":
Constituição do combóio e lanchas de apoio;
Comando, pessoal da Companhia de Fuzileiros e local de posse do comando;
Batelões, carga e locais de destino;
Articulação com forças de apoio;
Transporte de pessoal e cuidados a observar;
Nota:
Nos combóios a Farim, ao oficial era poupada a viagem em LDM a partir de Bissau. Era transportado até Vila Cacheu, na avioneta da Marinha, um Auster Rallye, azul claro.
Cada operação tinha sempre como epílogo o respectivo relatório. Mas quem quiser escrever, com verdade, a história para a qual este relato pode ser uma fraca contribuição, não se poderá cingir aos arquivos. A verdadeira história está com as pessoas. É preciso ouvi-las contar o que lhes foi vedado escrever nos documentos criados para o efeito. Porquê?
Conveniências…
Alguns dos comboios do Cacheu até foram bem divertidos. Por exemplo, o "ORDMOVE" de um deles previa, e bem, que a carga a transportar para Bissum fosse levada até S.Vicente, ao contrário do que sempre acontecia, recorrendo a combóio de viaturas militares. Em S. Vicente as lanchas abicaram e começaram a receber a carga das "GMC" e das "BERLIET".
Previam-se quatro subidas do rio Armada (de que ninguém gostava), só que, às tantas, entre as indicações que os meus olhos liam e a carga que faltava, com um bocadito de esforço e com a água a bordejar, por cima, a linha de água inscrita nos flutuadores (depósitos de água) das LDM, consultados os Patrões, arriscámos fazer uma única viagem.
Padrão aos Descobrimentos em Vila Cacheu - "Por mares nunca dantes navegados..."
Dois meses depois fui chamado ao Estado-Maior. O oficial que fazia o controlo das operações, pelo menos destas, questionou-me sobre o facto de não ter feito as quatro viagens da praxe. Que não, tinha feito apenas uma.
“Porquê, perguntei?”
– “Então o Exército tem razão…
Caíu alguma carga ao rio?”
– “Não, nem uma única caixinha…”
O que aconteceu então? Ah!…, o responsável pela carga tinha traficado, entre Bissau e S.Vicente, quase todo o material que era suposto transportarmos para Bissum. Tinha-se desculpado com o oficial do combóio. A maior parte da carga tinha caído ao rio. Teve azar…
Mas no combóio seguinte as coisas foram ainda mais engraçadas. Como a subida do rio Armada, pelo menos naquela fase, tinha ganho algum sossêgo, resolveram (quem seria?) que as LDM escoltariam os próprios batelões até Bissum.
Chegada a hora da partida recusaram-se a avançar. “Que não entravam no Armada.” Seguiu-se uma troca longa de mensagens com Bissau seguidas de sessões de persuasão dos patrões dos batelões. “Que não, que não saíam dali.”
Ganturé - Em cima, um Land-Rover e a Messe e, em baixo, um abrigo. Hoje, tudo arrasado"
A quarta mensagem de Bissau dizia, preto no branco, que decidisse por mim. Foi o que quis ouvir, ler, sei lá... Lanchas a juzante de todos os batelões, expectantes, porque as lanchas aparentemente iam embora, meia volta, Oerlikons apontadas às ditas embarcações e, braço estendido, à boa moda Bonapartista, digo eu, "Todos à minha frente..." E foi um ver se te avias pelo rio Armada acima.
Mas agora,... talvez logo a seguir,... é claro que foi um risco que se correu escusadamente. Era já noite escura quando deixámos Bissum, guiados pela lua e pelas margens. Só que desta vez não se perdeu carga alguma...
Elísio Pires Carmona
2TEN FZ RN
15.º CFORN
2TEN FZ RN
15.º CFORN
(continua)
Fontes:
Texto compilado a partir de artigo e imagens cedidos pelo 2TEN FZ RN Elísio Pires Carmona, 15.º CFORN; restantes imagens de arquivo do autor cedidas pela Revista da Armada, Arquivo da Marinha, CAlm Joel Pascoal e CFR Abel de Melo e Sousa.
Texto compilado a partir de artigo e imagens cedidos pelo 2TEN FZ RN Elísio Pires Carmona, 15.º CFORN; restantes imagens de arquivo do autor cedidas pela Revista da Armada, Arquivo da Marinha, CAlm Joel Pascoal e CFR Abel de Melo e Sousa.
mls
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